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Zonas de guerra pelo mundo aumentaram 65% em três anos, aponta relatório

Novo Índice de Intensidade de Conflitos (CII) revela que 6,15 milhões de km² da massa terrestre agora são impactados por conflitos

Por Redação Atualizado em 21 nov 2024, 11h16 - Publicado em 21 nov 2024, 09h49

A proporção de áreas afetadas por conflitos ao redor do mundo aumentou 65% nos últimos três anospassando de 2,8% para 4,6% da superfície terrestre global, de acordo com o novo Índice de Intensidade de Conflitos (CII)

O relatório, divulgado pela empresa de análise de riscos Verisk Maplecroft, revela que 6,15 milhões de quilômetros quadrados da massa terrestre do mundo — o equivalente a quase o dobro do tamanho da Índia — agora são impactados por conflitos internos ou entre Estados.

Além da expansão geográfica, o número de mortes atribuídas a conflitos subiu 29% desde 2021, aproximando-se da marca de 200.000 vítimas. Regiões como Ucrânia, Mianmar, Oriente Médio e o “corredor de conflitos” no Sahel, na África, registraram os aumentos mais significativos em intensidade e escala de violência, sendo a África Subsaariana a região que mais viu o avanço de zonas de conflito.

O chamado “corredor de conflitos”, que se estende do Mali à Somália, dobrou em violência nos últimos três anos. Em Burkina Faso, 86% do território já está envolvido em conflitos, enquanto o Sudão e a Etiópia foram tomados por crises de violência em larga escala.

Impactos econômicos e sociais

O diretor de pesquisa da Verisk Maplecroft, Hugo Brennan, alertou para os impactos abrangentes dos conflitos, que afetam desde o crescimento econômico até a segurança alimentar.

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A invasão da Ucrânia pela Rússia, por exemplo, abalou cadeias de suprimentos globais, colocando em risco a exportação de grãos para o Oriente Médio e a África. Além disso, ataques de rebeldes hutis, no Iêmen, prejudicaram a importante rota marítima comercial que passa pelo Mar Vermelho.

“Os riscos de conflito estão aumentando, e as empresas globais precisam pensar sobre isso. Você pode olhar para a mídia internacional e pensar: ‘Eu não tenho uma fábrica no Sudão, isso não me afeta’, mas, por causa dos impactos da cadeia de suprimentos, um conflito em um lugar distante pode afetá-lo”, alertou Brennan.

Conflitos persistentes

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