As queimadas na Amazônia dominaram o assunto nesta semana, especialmente depois de o presidente Jair Bolsonaro trocar farpas com o chefe de estado francês Emmanuel Macron pela internet.
Dora Kramer considera que há muita informação desencontrada no caso, muito uso político e comercial. E o assunto tomou uma proporção mundial, o que mostra a importância do tema para o planeta. Para ajudar, o presidente Jair Bolsonaro dá margem a críticas ao ser negligente com a questão e ao fazer declarações que vão na contramão do que todo o mundo civilizado acha adequado como tratamento na preservação do meio ambiente e, especialmente, ao ser beligerante sobre o tema. Na opinião da colunista, é necessário que o governo olhe para o tema com mais seriedade.
Ricardo Noblat diz que essa situação era uma bola cantada. Além de ser a temporada das queimadas na região amazônica, houve a piora no ritmo desses incêndios nos últimos oito meses, coincidentemente desde o início do governo Bolsonaro. Todo mundo está de olho na Amazônia, e o Brasil precisa dar um jeito nisso se não quisermos passar uma vergonha maior, além de pagar o preço de eventuais revides na área de negócios.
Augusto Nunes avalia que faltam informações precisas sobre o tamanho do desmatamento e sobre quem provoca essas queimadas. Também critica a falta de medidas que modifiquem a legislação, o que dá a percepção de impunidade para quem desmata a região. Ele também classifica como impressionante a inabilidade do governo em responder com dados a autoridades de outros países e ONGs.
Os colunistas também comentam a edição desta semana da revista VEJA, que traz uma pesquisa exclusiva sobre o que o brasileiro pensa sobre o governo Bolsonaro.