A reforma tributária e seus impactos na vida dos brasileiros
Thomas Traumann analisa como o governo quer recriar a CPMF
A reforma tributária vai mudar o quanto você vai pagar de imposto, de salário, de comida. Existem duas possibilidades. Uma delas pretende unir em um só os impostos federais. Depois ele acaba com o famoso ICMS, que é estadual, e com o ISS, que é municipal, para substituir tudo por um novo imposto, o IBS (Imposto sobre Operações com Bens e Serviços).
E o que você ganha com isso? No fundo, não muita coisa. A ideia é tornar mais simples a maneira como você declara seu imposto. Mas ele vai mudar a tributação sobre algumas áreas de serviços. Médicos, advogados, jornalistas que vivem como pessoa jurídica devem pagar mais imposto com essa nova lei.
A outra é parecida, mas muda em relação a alguns prazos para a execução. Só que o governo quer substituir tudo, menos o imposto de renda, por uma taxa sobre transações. Desse jeito, toda vez que você pagar uma conta, tirar dinheiro do banco ou investir, vai pagar imposto. Já ouviu isso antes? Pois é. Tem cheiro de CPMF, rabo de CPMF, mas o governo diz que não é.