A nomeação do teólogo, professor e advogado Milton Ribeiro no Ministério da Educação foi um aceno à bancada evangélica após a passagem-relâmpago do ex-ministro Carlos Alberto Decotelli, indicado pela ala militar.
E assim que foi confirmado, o quarto nome a comandar o MEC em pouco mais de um ano e meio já estava envolvido em polêmicas. Um dia após ser nomeado ministro, o pastor da Igreja Presbiteriana apagou o vídeo em que defendia usar a dor para educar as crianças. A apresentação foi realizada na Igreja Jardim da Oração, em Santos, no litoral de São Paulo, em 2016. A tentativa de ocultar o arquivo, porém, foi ineficaz, já que outras cópias já circulavam pelas redes.
Polêmicas à parte, os desafios de Milton Ribeiro são grandes: Além do Fundeb, que tramita no Congresso, o ministro terá o desafio de propor soluções para o ensino a distância durante a pandemia do coronavírus e coordenar a volta das aulas presenciais em escolas e universidades.