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A disputa entre Eduardo Bolsonaro e ex-governador do PR por comissão na Câmara

Colegiado que trata das questões diplomáticas é alvo de cobiça num momento em que o mundo enfrenta incertezas com o governo de Donald Trump

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 fev 2025, 21h51

A partilha das comissões na Câmara dos Deputados tem travado uma disputa entre os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB).

O alvo da cobiça é a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, colegiado que tem como prerrogativa cobrar informações do governo brasileiro sobre questões diplomáticas e é porta de entrada para projetos relativos às relações bilaterais.

A comissão costuma ser uma das preferenciais de parlamentares do PSDB. Neste ano, o partido tenta seguir no comando com o deputado paranaense. Nos bastidores, tucanos afirmam que a entrega do colegiado fez parte das negociações com Hugo Motta (Republicanos-PB) para a legenda apoiá-lo na eleição para a Presidência da Câmara.

Eduardo Bolsonaro, porém, trabalha para ocupar o posto – ele esteve à frente da comissão no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. Maior partido da Câmara, o PL tem preferência na ordem de pedidos para as comissões, e a de Relações Exteriores está entre as prioridades. Nos bastidores, porém, deputados do PT têm trabalhado numa campanha em favor de Beto Richa em busca de vetar a ascensão de Eduardo.

“Uma coisa eu vou te garantir: o Beto Richa não estará na posição de relações exteriores. Isso eu garanto”, disse o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante. Ele acrescenta que não há a possibilidade de a disputa ir para o voto e afirma que a preferência do partido terá de ser cumprida pelas demais legendas da Câmara.

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Agenda pessoal e ideológica

O comando da Comissão de Relações Exteriores faz parte de um projeto pessoal e partidário de Eduardo Bolsonaro. O filho do ex-presidente tem atuado como uma espécie de chanceler informal da direita, buscando uma aproximação principalmente com o governo de Donald Trump.

No ano passado, ele assumiu a Secretaria de Relações Internacionais do PL e chegou a cogitar abrir um braço do escritório em Miami – o projeto, porém, não avançou porque não se poderia usar dinheiro público destinado aos partidos para custear uma estrutura fora do país.

Eduardo tem trabalhado para estreitar os laços principalmente com o governo norte-americano e acredita que o retorno de Trump à Casa Branca tem condições de influenciar o futuro político do pai. Em suas redes sociais, ele propagandeia que a gestão Trump pode impor sanções ao governo Lula e a ministros do Supremo Tribunal Federal, como o veto a vistos dos magistrados e o congelamento de ativos no exterior.

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