Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

‘Acham que sou super-herói’, diz ex-líder da milícia Liga da Justiça

Ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, fala sobre parentes de milicianos no gabinete de Flávio Bolsonaro

Por Leandro Resende
Atualizado em 21 dez 2019, 11h00 - Publicado em 21 dez 2019, 10h00

Solto há pouco mais de um ano, depois de uma década de prisão por comandar a maior milícia do país, o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, 70 anos, se articula para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro.

Diante de sua ficha corrida, o senhor acha que tem chances de ser prefeito do Rio? Sim. Fiquei anos dentro de um cofre por causa de uma armação do ex-governador Sergio Cabral, que não se conformou com o fato de eu ter dito que ele era ladrão. Não sou miliciano.

E o que dizer do sólido material de investigações sustentando que o senhor e seu irmão (o ex-deputado Natalino José Guimarães) lideraram a milícia Liga da Justiça? Não é verdade. Peguei uma cana danada por causa de mentiras. O Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que produziu o relatório de uma CPI contra as milícias, é um oportunista.

Como foi a experiência de ficar em presídios de segurança máxima? Conheci gente como o Fernandinho Beira-Mar, que aliás me tratou muito bem, com cortesia. Ele sabe o que é a dor de ficar ali.

Qual sua análise sobre o avanço das milícias no Rio? Antigamente, elas eram um mal menor, uma defesa para a comunidade. Hoje, partem para a extorsão e tudo isso aí.

Continua após a publicidade

Elas sempre mataram, certo? Sempre. A morte faz parte do confronto com os bandidos.

O que o motiva a disputar a cadeira ocupada hoje por Marcelo Crivella? Quando deixei a cadeia, reparei que a violência no Rio havia piorado muito. E as pessoas do meu bairro vinham falar comigo como seu eu fosse um super-heroi e pudesse resolver as coisas. Sendo prefeito, eu posso.

Como pretende viabilizar seu nome? Vou me filiar ao PMB (Partido da Mulher Brasileira) e tentar um apoio do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não fechou com nenhum candidato à prefeitura. Tenho certeza de que trabalharíamos muito bem juntos.

O senador Flávio Bolsonaro ficou enrolado quando veio à tona que ele empregou em seu gabinete parentes de Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras e do Escritório do Crime (grupo de matadores do Rio), O senhor o conhece? Nunca vi esse Adriano. E, sinceramente, não vejo problema na ideia de Flávio contratar parentes dele. Um familiar não tem culpa pelo que o outro faz.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.