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Acusado de lavar dinheiro do tráfico já atua como deputado na Alerj

TH Joias (MDB) participa nesta quarta da sua primeira sessão no Legislativo do Rio; ele nega as acusações e diz ser alvo de "preconceito"

Por Ludmilla de Lima Atualizado em 12 jun 2024, 23h01 - Publicado em 12 jun 2024, 17h05

Acusado de lavar dinheiro do tráfico de drogas, Tiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, tomou posse nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O novo deputado do MDB assumiu a vaga que seria de Rafael Picciani – secretário estadual de Esporte e Lazer – após a morte de Otoni de Paula Pai. O nome TH Joias já aparece nesta tarde no painel do plenário, e ele acompanha pessoalmente a sessão. A presença do empresário do ramo de joias, preso pela Polícia Civil em maio de 2017 e solto em março do ano seguinte, gera desconforto na Casa. Ele nega acusações de ligação com o tráfico. 

Nome de TH Joias, que chegou a ser preso pela Polícia Civil, aparece no painel da Alerj
Nome de TH Joias, que chegou a ser preso pela Polícia Civil, aparece no painel da Alerj (Reprodução/.)

Picciani tomou posse da cadeira na semana passada, mas permaneceu como deputado apenas três dias: na última sexta, ele retornou para o governo, como havia combinado com o governador Cláudio Castro.      

Tiego foi condenado pela Justiça do Rio e se candidatou em 2022 enquanto recorria em liberdade. Ele, que recebeu cerca de 15 mil votos, é famoso no mundo do funk e entre jogadores de futebol com suas peças estilo ostentação: entre a longa lista de clientes, estão Neymar, Adriano Imperador, Vini Jr., Ludmilla, o casal Léo Santana e Lore Improta e Poze do Rodo. Sobre as acusações, o deputado disse, por nota, que “já estão sendo esclarecidas na Justiça, uma vez que seu nome foi indevidamente associado a fatos que não são compatíveis com a sua curva de vida e trajetória profissional”. 

Tiego cria joias para celebridades do mundo do funk e do futebol
Tiego cria joias para celebridades do mundo do funk e do futebol (Instagram/Reprodução)

Segundo ainda a nota, o político do MDB afirmou considerar que as “acusações são movidas, acima de tudo, por preconceito contra sua história de vida”.

Otoni de Paula Pai morreu no dia 27 de maio, e desde então o joalheiro vinha, através de interlocutores, sondando Picciani sobre a possibilidade de ocupar a vaga. Picciani tomou posse apenas por ser obrigado por lei, porque, como disse à VEJA, seu “sonho” era permanecer na secretaria e aproveitar o ambiente olímpico para divulgar projetos esportivos do estado. 

No Instagram, Tiego costuma postar fotos ao lado de celebridades e de autoridades, como Cláudio Castro. Ele se divulga como CEO da TH Joias e Relógios, suplente de deputado estadual e secretário executivo do MDB-RJ, além de “apoiador de projetos sociais e incentivador do esporte”. 

 

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