O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi escolhido neste sábado como presidente nacional do PSDB. A chapa encabeçada por Alckmin foi eleita de maneira quase unânime por 470 votos sim, 3 não e uma abstenção. O primeiro vice-presidente é o governador de Goiás, Marconi Perillo, que deve assumir o comando da sigla quando o governador paulista se licenciar para disputar a presidência da República.
A ascensão do governador faz parte de um acerto combinado entre os caciques da sigla para unificar o partido, que estava dividido entre os grupos políticos do senador Tasso Jereissati (CE) e de Perillo — os dois chegaram a se lançar como candidatos à presidência do PSDB, mas desistiram. A figura de primeiro vice-presidente do partido foi criada justamente para não deixar dúvidas de que é Perillo quem deve substituir Alckmin quando este sair para tentar o Planalto — antes, as vice-presidências não tinham nenhuma hierarquia.
Para se consolidar como candidato ao Palácio do Planalto em 2018, Alckmin só tem mais um desafio: a pré-candidatura do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que, em discurso, anunciou a intenção de manter seu nome na disputa
O segundo vice-presidente será o líder da bancada do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Trípoli (SP). Também foram escolhidos vice-presidentes os senadores Paulo Bauer (SC) e Flexa Ribeiro (PA), o governador do Paraná, Beto Richa, os deputados federais Shéridan Oliveira (RR) e Carlos Sampaio (SP), e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. O secretário-geral será o deputado Marcus Pestana (MG).
A Executiva Nacional do PSDB será formada pelos senadores Eduardo Amorim (SE) e Cássio Cunha Lima (PB); os prefeitos de São Paulo, João Doria, de Porto Alegre, Nelson Marchezan, de Teresina, Firmino Filho, e de Manaus, Arthur Virgílio; os deputados federais Giuseppe Vecci (GO), Rogério Marinho (RN) e Bruno Araújo (PE); e o governador Pedro Taques (MT). Também integrarão a Executiva os líderes do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), e na Câmara, Ricardo Tripoli (SP).