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Alckmin espera ‘última onda’ contra o PT para sobreviver na eleição

Candidato argumentou que parte dos votos de Jair Bolsonaro é de eleitores 'anti-PT', não de pessoas que querem ver o postulante do PSL na Presidência

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h10 - Publicado em 19 set 2018, 12h33

Em queda nas últimas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou apostar em uma “última onda” para voltar a crescer e chegar ao segundo turno da eleição presidencial de 2018.

“Nós temos 30% de indecisos na pesquisa espontânea [quando os candidatos não são apresentados ao eleitor. A campanha está em aberta e está por onda. Já tivemos a onda Marina, a onda Ciro, a onda Haddad. Ela pode vir por ondas, mas é a última onda que vai valer”, disse o tucano, após ser o segundo a participar do Fórum Amarelas ao Vivo com os presidenciáveis, promovido por VEJA.

O ex-governador de São Paulo argumenta que, diferentemente de Fernando Haddad (PT), Jair Bolsonaro (PSL) não está garantido no segundo turno porque parte de seus 28% nas intenções de voto não são de eleitores que querem vê-lo na Presidência, mas sim de votantes que querem impedir o retorno do PT. E é esse o eleitor que Alckmin pretende reconquistar.

“Uma parte dos votos do Bolsonaro é o anti-PT. Tem intenção de voto no Bolsonaro para evitar a volta do PT. Só que você pode votar em A e eleger B. No segundo turno, não tem possibilidade a candidatura do Bolsonaro, não é uma candidatura viável em uma eleição de dois turnos”, argumentou. “No segundo turno, a rejeição é decisiva e a minha rejeição é bem menor”.

O candidato tucano disse não acreditar que denúncias de corrupção, sobretudo envolvendo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), fizeram esse eleitor “anti-PT” migrar para Bolsonaro. “Eu estou indo para Minas Gerais. O Anastasia está em primeiro lugar e pode levar a eleição em primeiro turno. O que estamos vendo é o radicalismo. O radicalismo do PT criou o extremismo do outro lado. E o Brasil não vai para lugar nenhum pelos extremos”, argumentou.

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