O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que o arco de alianças para a sua candidatura à Presidência na eleição deste ano será definido “mais para frente”, entre junho e julho, mas comentou a situação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), especulado como seu candidato a vice, durante evento em Brasília ao lado do presidente Michel Temer (MDB).
“Meirelles já falou que não quer ser vice, eu respeito”, disse. O ministro ainda tenta viabilizar seu nome como candidato à Presidência da República, mas enfrenta resistência dentro do próprio PSD.
O tucano também voltou a afirmar que respeita a decisão do DEM de lançar a pré-candidatura ao Palácio do Planalto do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Se pudermos estar juntos, ótimo. Se não pudermos, faz-se uma disputa com a mais absoluta legitimidade”, disse.
Ao subir no palco, Alckmin foi recebido por gritos tímidos de “presidente”. Já o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), anfitrião do evento e aliado do governador paulista, foi fortemente aplaudido. No final da cerimônia do programa “Internet para Todos”, o tucano foi bastante assediado por prefeitos, que chegaram a ensaiar o canto “Brasil para frente, Geraldo presidente”.