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Alckmin vota em SP e se diz ‘confiante’ para chegar ao 2º turno

Tucano estava acompanhado de mulher, filhos e netos, além de séquito de aliados que incluiu Doria, Garcia, Covas e candidatos ao Senado e à Câmara

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2018, 18h25 - Publicado em 7 out 2018, 12h08

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, votou na manhã deste domingo no colégio Santo Américo, na zona sul de São Paulo. Alckmin chegou ao local em uma van, por volta das 10h30. O tucano, que ficou no colégio por cerca de  trinta minutos, disse a jornalistas após votar que está “confiante”, apesar dos seus 8% de intenções de votos válidos apontados nas pesquisas Ibope e Datafolha neste sábado (6). “Estávamos ali embolados em terceiro lugar, vamos aguardar”, declarou.

Questionado sobre as dificuldades de sua campanha, que não passou dos 10% da preferência do eleitorado nos levantamentos, o presidenciável respondeu que “esse momento não é momento de análise política, é momento de aguardar o resultado das urnas. Quem fala é o povo, ele é que decide os destinos da nação. Eleição é em dois turnos, suamos a camisa, estamos acompanhando para chegar no segundo turno”. “Confiança nas urnas, vamos aguardar”, acrescentou.

Geraldo Alckmin chegou ao local de votação e foi embora acompanhado da mulher, Lu Alckmin, dos dois filhos, Geraldo e Sophia, nora, genro e dois netos gêmeos, Enzo e Lucca.

Pouco antes de Alckmin, haviam chegado ao colégio o ex-prefeito de São Paulo João Doria, candidato tucano ao governo paulista, seu vice, Rodrigo Garcia (DEM), os postulantes ao Senado pelo PSDB Mara Gabrilli e Ricardo Tripoli, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e o ministro Gilberto Kassab (PSD), além do marqueteiro da campanha presidencial, Lula Guimarães, e candidatos a deputado federal, como Floriano Pesaro e José Aníbal.

O séquito aplaudiu Geraldo Alckmin ao ouvir o som da urna eletrônica que indicou o fim da votação dele e gritou palavras de apoio ao tucano. Em meio a um alinhamento do discurso de João Doria ao do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, que irritou aliados mais próximos a Alckmin, o ex-prefeito paulistano ficou ao lado da cabine de votação, junto de Mara, enquanto o padrinho político votava.

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Mais cedo neste domingo, após votar, em um colégio na zona oeste da capital paulista, Doria disse que deu um “voto solidário” ao candidato tucano à Presidência. Indagado por jornalistas sobre se houve incômodo com a “solidariedade” de Doria, Geraldo Alckmin respondeu, ao lado do ex-prefeito, que não faria comentários. Ele também não falou a respeito de um posicionamento em um possível segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).

Do colégio na Zona Sul paulistana, Alckmin seguiu com a família para seu apartamento, no bairro do Morumbi, onde ele passará a tarde e acompanhará a apuração dos votos. Ainda não é certo se ele fará ou não um pronunciamento no comitê de sua campanha após o anúncio do resultado.

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