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Aliados apontam erros de Hugo Motta que culminaram em motim na Câmara

Deputado já havia sido alertado do clima conflagrado que se avizinhava

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 ago 2025, 18h56 - Publicado em 9 ago 2025, 18h54

Ainda enquanto a temperatura na Câmara dos Deputados estava nas alturas, parlamentares próximos ao presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) apontavam para uma sequência de erros cometidos que, na visão deles, culminou na vexatória ocupação do plenário ao longo de dois dias.

Segundo esses congressistas, a insatisfação no Legislativo  com algumas das decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não está restrita a figuras da direita radical ou a expoentes do bolsonarismo, o que, desde o início, deveria ter ligado o sinal de alerta de Motta.

Diante de um plenário tomado, a avaliação foi a de que teria sido melhor se o presidente da Câmara não tivesse barrado a realização de duas sessões em comissões durante o recesso. Aliados do ex-presidente queriam usar os colegiados para fazer um ato de desagravo após Moraes determinar medidas cautelares contra Jair Bolsonaro, entre elas o uso da tornozeleira eletrônica.

Por não ter votado a Lei de Diretrizes, o Congresso entrou num recesso informal, o que abriria uma brecha para a realização do protesto. Motta, no entanto, publicou um ato vedando a realização de reuniões de comissões durante o período. Na primeira oportunidade, como se viu, os oposicionistas realizaram o motim que acabou cancelando os trabalhos da última semana.

Houve, também, questionamentos à ausência de Motta da capital federal em meio ao clima que já se colocava conflagrado. Era, na avaliação desses interlocutores, o momento de aproveitar a calmaria das férias para conversar com os deputados e tentar conter a rebelião.

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A medida levou ao que foi classificada como uma “desmoralização” da Presidência da Câmara, reforçada com o anúncio do vice de Motta, Altineu Côrtes (PL-RJ), de que irá pautar a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro assim que ele tiver a oportunidade de comandar os trabalhos.

Leia também: A ligação do vice da Câmara para Hugo Motta antes da decisão sobre anistia

Em busca de retomar o controle do comando da Casa, Motta afirmou que sua presidência é “inegociável” e que avalia punir os deputados que tumultuaram os trabalhos desta semana. Enquanto isso, uma articulação entre o Centrão e os bolsonaristas planeja para os próximos dias aumentar a carga pela aprovação da anistia e do fim do foro privilegiado dos parlamentares.

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