Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Aliados travam guerra por segunda vaga ao Senado na Bahia

Com ex-governador Jaques Wagner (PT) favorito nas pesquisas, correligionários Irmão Lázaro (PSC) e Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) disputam cadeira

Por Rodrigo Daniel Silva
Atualizado em 27 ago 2018, 19h14 - Publicado em 27 ago 2018, 16h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Mesmo os oposicionistas mais otimistas admitem que dificilmente o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) não vai se eleger ao Senado na eleição deste ano. A força eleitoral conquistada quando administrou o estado é o principal motivo apontado pelos governistas e pelos adversários para acreditarem que o petista tem uma cadeira cativa no Congresso, no próximo ano.

    Pesquisas recentes apontam nesta direção. Segundo levantamento do Ibope divulgado na semana passada, se a eleição fosse hoje, Wagner teria 34% das intenções de votos. O favoritismo do petista pode ser medido na comparação com outros estados.

    O ex-governador da Bahia tem melhor desempenho entre os postulantes ao Senado de São Paulo, Rio e Minas. No maior estado do país, Eduardo Suplicy (PT) lidera com 28%, seis pontos percentuais a menos do que o ex-ministro.

    Diante deste cenário, abriu-se uma verdadeira guerra entre três candidatos pela segunda vaga ao Senado. De acordo com o Ibope, o ex-integrante da banda Olodum e deputado federal Irmão Lázaro (PSC) ficaria com o posto com 23% das intenções de votos. O social-cristão teve de travar uma briga com seu correligionário, o deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB), que tem 14%.

    O tucano era contra a presença do cantor-político na disputa pelo Senado com receio de perder votos para o aliado, mas diante da resistência do grupo do prefeito ACM Neto (DEM) acabou cedendo, e Irmão Lázaro ficou na composição. Antes do nome do social-cristão aparecer nas consultas, Jutahy ficava em segundo lugar.

    Continua após a publicidade

    Quebra de tradição

    Se as pesquisas se confirmarem e um oposicionista for eleito, haverá uma quebra de tradição na Bahia. Desde 1986, quando voltou a ter eleição direta no país, os governistas sempre elegeram os senadores. Desta vez, o segundo candidato do grupo que está no poder não desponta bem nos levantamentos para o Senado. Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD) é apenas o quarto colocado com 7% das intenções.

    Para tentar se eleger, o chefe do Legislativo baiano tem usado até uma camisa com a foto do ex-presidente Lula estampada e a frase “Lula Livre”. Coronel acredita que pode inverter o jogo. “As pesquisas ultimamente na Bahia não têm retratado a vontade do povo. Na última eleição, [o governador e candidato à reeleição] Rui Costa e [o senador] Otto Alencar tinham 5% e 4%, e acabaram vencendo. Respeito os institutos, mas, se pesquisa definisse resultado, não precisaria de eleição”, afirmou a VEJA. Ele nega que faça campanha pela soltura de Lula para ter benefícios eleitorais.

    “Já fizemos uma audiência na Assembleia contra a prisão de Lula, porque entendemos que parte da Justiça está indo de encontro à Constituição, que diz que só se prende em flagrante ou com trânsito em julgado. Não é exploração do nome de Lula. Esse grupo faz parte do projeto encabeçado por Lula. Acho que a oposição diz isso porque deve estar com ciúmes por não ter um Lula para se apegar”, frisou.

    Publicidade
    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.