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Globo: Candidatos partem para o ataque no último debate do primeiro turno

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, líderes nas últimas pesquisas, foram os principais alvos dos adversários, que pregaram contra 'radicalismos'

Por Guilherme Venaglia, Fernando Molica e Luisa Bustamante
Atualizado em 30 jul 2020, 20h08 - Publicado em 4 out 2018, 23h52
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  • Último debate antes do primeiro turno das eleições de 2018, o encontro promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira (4) foi marcado por uma elevação do tom entre os postulantes ao Planalto, com muitos ataques entre os presentes. O principal alvo, no entanto, foi quem não compareceu: Jair Bolsonaro (PSL) foi criticado por ter faltado ao debate, alegando questões médicas, e ter concedido uma entrevista à TV Record, exibida simultaneamente ao evento.

    Para Marina, o capitão da reserva “amarelou”. Para Ciro, ele “fugiu”. Sobraram críticas também às frases controversas dadas por assessores do presidenciável do PSL, como o vice General Mourão e o economista Paulo Guedes. “E Bolsonaro nega (as propostas dos aliados) quando vê a repercussão”, observou o pedetista, que se divertiu: “o que me assusta não é só a mentira, mas como uma equipe com três briga tanto”.

    O candidato do PDT poupou Haddad, com quem disputa diretamente uma vaga no segundo turno, e centrou a artilharia no postulante do PSL. Em uma questão do petista sobre meio ambiente e agricultura, por exemplo, sem que Haddad tenha citado o capitão da reserva, Ciro respondeu que para executar projetos na área “tem que ter condição política para enfrentar o fascismo e a radicalização estúpida que o Bolsonaro representa”.

    Se o ex-ministro não mirou a sua artilharia para Haddad, o mesmo não pode ser dito de Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos), que fizeram críticas ao PT em diversos momentos ao longo do debate. Já na primeira pergunta Alckmin citou a crise econômica de 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e confrontou o adversário com o “modo petista” de governar, que insinuou ser um misto de desemprego e corrupção.

    Alvaro Dias, por sua vez, alfinetou Haddad ao dizer que trazia uma pergunta por escrito para que ele levasse ao “verdadeiro” candidato petista, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. Ele também tratou das recentes delações de Antonio Palocci e Marcos Valério e buscou associar o partido do ex-prefeito aos escândalos relatados.

    Diversas vezes, os postulantes pregaram contra o voto útil e contra os “radicalismos”, defendendo e se apresentando como alternativas à polarização entre Bolsonaro e Fernando Haddad. Guilherme Boulos (PSOL) pediu um voto de “esperança”, depois de um debate com tons críticos ao governo atual de Michel Temer (MDB) e a Geraldo Alckmin.

    Em um debate que também foi repleto de frases marcantes, Boulos se envolveu em uma discussão com Meirelles, que insinuou que ele não trabalhava, rebatendo com uma crítica ao emedebista pela atuação no setor bancário. Em outro momento, o ex-ministro da Fazenda obteve o único direito de resposta da noite, após Alvaro Dias ter insinuado que ele era “cúmplice” dos escândalos do governo do PT.

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    Veja como foi debate da Globo entre os candidatos à Presidência:


    00:54 – Claque

    As palmas ao fim das considerações finais de cada candidato eram originadas apenas de seus correligionários, que ocupam lugares marcados na plateia.


    00:53 – Afasta de mim

    Após o debate, Manuela D’Ávila (PCdoB), vice de Fernando Haddad (PT), disse não ver possibilidade de Bolsonaro ganhar no primeiro turno.


    00:45 – Guilherme Boulos, considerações finais: apelo à ‘esperança’

    Guilherme Boulos (PSOL) prega contra o voto útil e defende um voto baseado na “esperança”, com o eleitor votando em quem acredita e não por estratégias.

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    00:44 – Marina Silva, considerações finais: pacifista, não fraca

    Marina Silva (Rede) rebate os que a identificam como “fraca” e diz ser uma “pacifista”. Ela promete, se eleita, combater as divisões e “unir o Brasil”.


    00:43 – Fernando Haddad, considerações finais: trabalho e educação

    Fernando Haddad (PT) repete o discurso dos últimos debates e promete fazer um governo baseado na defesa do emprego e do acesso à educação.


    00:41 – Henrique Meirelles, considerações finais: crítica à ‘ódio’ e ‘vingança’

    Henrique Meirelles (MDB) diz que o “ódio não gerará emprego” e que a vingança “não melhorará o atendimento de saúde”, em apelo contra o voto útil. Ele ressalta a trajetória na vida pública e privada.

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    00:39 – Ciro Gomes, considerações finais: apelo contra a divisão

    Ciro Gomes (PDT) diz que a divisão entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro vai acentuar a crise no Brasil. Ele cita as pesquisas e afirma que venceria ambos em um eventual segundo turno e pede o voto para “chegar lá”.


    00:38 – Alvaro Dias, considerações finais: promessa de combater corrupção e privilégios

    Alvaro Dias (Podemos) elenca sua trajetória na vida pública e diz que dedicou a sua vida a combater a corrupção, além de abrir mão de privilégios, como aposentadorias.


    00:37 – Alckmin, considerações finais: aceno às mulheres

    Em suas considerações finais, Geraldo Alckmin (PSDB) pede que o eleitor fuja dos radicalismos e faz um aceno às mulheres, elogiando sua esposa, Lu Alckmin, e a candidata a vice-presidente, a senadora Ana Amélia (PP-RS).

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    00:36 – Alvaro Dias escolhe Haddad para falar de corrupção

    Sorteado para falar sobre corrupção, o senador Alvaro Dias pergunta a Fernando Haddad sobre qual futuro teria a Operação Lava Jato em seu governo. Haddad afirma que as leis e protocolos que permitiram à operação foram aprovadas nos governos do PT.


    00:35 – Boulos critica agronegócio e alfineta Globo

    Boulos afirma que vai taxar os mais ricos e ataca as desonerações do agronegócio. Ele aproveita e dá uma alfinetada no grupo Globo: “Agro não é pop, agro é tóxico”. A campanha “Agro é Pop” é veiculada na GloboNews


    00:30 – Marina e Boulos falam sobre impostos – e, novamente, sobra para Bolsonaro

    Marina Silva e Guilherme Boulos prometem mudar a política de impostos, de modo que esta incida menos sobre a classe média e os mais pobres. Boulos aproveita para, mais uma vez, criticar Jair Bolsonaro e lembrar que o economista Paulo Guedes, que apoia o candidato do PSL, propôs uma alíquota única para o imposto de renda, de 20%.

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    00:29 – Promessas

    Alvaro Dias e Alckmin debatem sobre educação. O tucano afirma que irá investir na primeira infância; o candidato do Podemos diz que vai aumentar o número de vagas em creches.


    00:25 – ‘O Pedro, aliás, o Paulo…’

    Alvaro Dias fez uma confusão bíblica ao se referir ao seu candidato a vice-presidente, Paulo Rabello de Castro (PSC), a quem chamou de Pedro. Rabello, ex-presidente do BNDES, é uma espécie de “posto Ipiranga” do candidato do Podemos, acionado quase sempre quando não pode encaixar o tema do combate à corrupção na resposta.


    00:22 – Boulos e Alckmin debatem sobre saneamento

    O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, pergunta para Geraldo Alckmin sobre saneamento básico, questionando se este”é negócio ou direito”. É uma crítica ao fato de Alckmin ter promovido a capitalização privada da Sabesp, em São Paulo. O tucano defende a possibilidade de levar investimento privado para a área.


    00:20 – A solidão de Alvaro

    Alvaro Dias olha para os lados, mexe na gravata, demonstra tédio. Ninguém lhe chama para responder. Sem ser chamado, ele quebra o gelo e, fora das câmeras, puxa uma rápida conversa com Ciro Gomes.


    00:18 – Qual é a ‘porta de saída’ do Bolsa Família?

    Meirelles pergunta a Alckmin o que fazer para que menos pessoas precisem de Bolsa Família. Alckmin fala que é necessário retomar a economia a partir de reformas (política, tributária e de estado). Meirelles afirma que a melhor política social que existe é o aumentar emprego e renda.


    00:16 – Boulos faz discurso contra ditadura e fala repercute na web

    No debate entre os presidenciáveis na TV Globo, uma fala do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, sobre a ditadura teve grande repercussão na internet. “Temos que dar um grito, botar a bola no chão e dizer: ditadura nunca mais”, disse o presidenciável.

    Após a fala, o nome do presidenciável de esquerda se tornou o quarto assunto mais comentado do Twitter, atrás de “#DebateNaGlobo”, “Alvaro Dias” e “BolsonaroNaRecord”.


    00:12 – Está esperto

    William Bonner se esquece de sortear tema para os candidatos pela segunda vez e Ciro cobra. “Não tem tema”? O jornalista se desculpa e agradece. Ciro aproveita e pede voto ao apresentador: “Acabei de merecer seu voto”. “Foi mais rápido que o ponto eletrônico”, diz Bonner, entrando na brincadeira.


    00:10 – Haddad e Ciro fazem dobradinha contra reforma da Previdência de Temer

    Fernando Haddad e Ciro Gomes fizeram dobradinha pela primeira vez no debate, para criticar a reforma trabalhista proposta pelo governo do presidente Michel Temer (MDB). O candidato do PDT citou as ideias do economista Paulo Guedes, que assessora Jair Bolsonaro, e aproveitou para mais uma vez alfinetar o postulante do PSL: “Infelizmente correu e está dando entrevista para a emissora concorrente da Globo”.


    00:04 – Pas de deux

    Dora Kramer, ao vivo do estúdio da TV Globo: O segundo escalão não faz ataques entre si. Todos se concentram nos extremos polarizados, a exceção de Boulos, já de mãos dadas com Haddad. E segue o pas de deux entre PT e PSOL


    00:02 – GPS

    Em resposta a Alckmin, Marina Silva fala e repete “aqui em São Paulo”. O debate está sendo realizado no Rio.


    00:01 – As propostas dos presidenciáveis para segurança pública

    Levantamento deste mês do instituto Datafolha mostra que a segurança pública se tornou a principal preocupação de 20% dos eleitores brasileiros, a segunda maior entre todos os temas para os brasileiros que vão às urnas daqui a nove dias. O índice superou o registrado por educação e, agora, só é inferior à saúde, já tradicional no topo da lista.


    23:59 – Marina Silva diz que PCC controla presídios de São Paulo

    Marina Silva tocou em um ponto sensível a Geraldo Alckmin em pergunta ao adversário. A candidata da Rede afirmou que a facção PCC controla os presídios do Estado de São Paulo, o que o governo estadual reiteradamente nega. Em aceno aos eleitores que apoiam Bolsonaro, Alckmin afirmou que “essa história de que prender não resolve é uma mentira”.

    “As quadrilhas foram para outros estados”, disse, defendendo um sistema único de segurança. “Temos que celebrar quando não tiver violência em São Paulo, no Acre, no Ceará e no Rio de Janeiro”, completou.


    23:57 – Alvaro Dias e Alckmin contra PT e Bolsonaro

    Alvaro Dias e Alckmin fazem dobradinha para atacar PT e Bolsonaro. “Na Olimpíada da mentira, o PT ganha medalha de ouro, afirmam-se coisas que não aconteceram, por exemplo que eu apoiei isso, aquilo, fui oposição a vida inteira”, discursou Dias. Alckmin embarcou: “Já tivemos a experiência do PT, o resultado foram 13 milhões de desempregados, criminalidades na altura, saúde deteriorada. E eles sempre terceirizam a culpa. o caminho também não é um radical de direita que diz que saúde não precisa de mais dinheiro. que quer fazer imposto novo, que não tem sensibilidade com os trabalhadores, nem com as mulheres. Não podemos ir pro segundo turno de extremos”, afirmou o tucano.


    23:55 – Climão

    O “climão” no palco permanece: candidatos evitam conversar entre si enquanto estão sentados.

    23:54 – Haddad defende Boulos de crítica de Meirelles

    Fernando Haddad segue com acenos a Guilherme Boulos, que não disfarça que espera ter ao lado caso avance para o segundo turno. Em pergunta ao candidato do PSOL, o ex-prefeito de São Paulo afirmou que o adversário trabalhou como professor e foi “mal entendido por quem ganhou dinheiro fácil” – uma alfinetada ao emedebista, que disse que Boulos nunca trabalhou.


    23:49 – Dois para lá, dois para cá

    Dora Kramer, ao vivo do estúdio da TV Globo: Ciro abre um espaço para ir pra cima do Bolsonaro em dobrada com Meirelles. Os alinhamentos se definem. Agora com Alvaro em papo ameno com Alckmin


    23:48 – Jogando junto

    Terceira dobradinha da noite: Alvaro Dias e Geraldo Alckmin. Na sua vez de perguntar, o candidato do Podemos escolhe o tucano para responder e lhe faz uma pergunta crítica ao PT.

    Debate TV Globo – Alvaro Dias
    Alvaro Dias (Podemos), candidato à Presidência da República, durante debate entre presidenciáveis na TV Globo – 04/10/2018 (TV Globo/Reprodução)

    23:47 – Meirelles provoca risos

    Meirelles provoca risos: primeiro, de maneira involuntária, ao dizer que é candidato da sua própria vida (desconversando sobre o presidente Michel Temer) e, em seguida, ao afirmar que Boulos não sabe o que é trabalhar.


    23:46 – Ciro e Meirelles criticam ausência de Bolsonaro

    Em pergunta a Meirelles, Ciro Gomes critica a ausência de Jair Bolsonaro e insinua que o candidato do PSL “fugiu do debate”, alegando a sua condição médica. O candidato do MDB concorda e afirma que Bolsonaro preferiu dar uma entrevista “em situação favorável”, em referência ao adversário ter falado à TV Record. Leia mais: Na Record, Bolsonaro parabeniza Palocci e diz que respeitará eleições.


    23:41 – Meirelles e Boulos baixam o nível do debate

    Questionado sobre Guilherme Boulos a respeito do presidente Michel Temer, Henrique Meirelles insinuou que o adversário não está “habituado”a trabalhar. Em tréplica, Boulos diz que “banqueiro não trabalha”.


    23:39 – Lá no Ceará, nós já fizemos isso

    Henrique Meirelles citou mais uma vez seu programa Pró-Criança, uma versão do ProUni que pretende implementar para as escolas infantis. Como já tem se tornado habitual, Ciro Gomes citou um projeto no Ceará que considera que é a mesma coisa, só que antes. E ainda fez um aceno ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), seu sucessor e aliado de Geraldo Alckmin (PSDB).


    23:33 – Marina critica Haddad por rejeitar ‘autocrítica’

    A candidata da Rede, Marina Silva, pediu que Fernando Haddad fizesse uma autocrítica dos governos do PT. O ex-ministro afirmou que aponta “correções” em entrevistas, mas recorre ao ex-presidente Lula, a quem chama de “preso político”, e defende o resultado das administrações petistas.


    23:29 – Aqui não, mas lá…

    Marina Silva arranca aplausos da plateia ao dizer que Bolsonaro “amarelou” de novo ao faltar ao debate e dar entrevista à Record.


    23:26 – Noblat: Debate da TV Globo: tudo muito claro no primeiro bloco

    O primeiro bloco do debate entre os candidatos a presidente deixou claro o papel de cada um deles: Ciro Gomes, empenhado em se oferecer como alternativa a Bolsonaro e Haddad; Marina Silva e Meirelles, em tese mais próximos do discurso de Ciro do que poderiam parecer.


    23:23 – Boulos: Comando do crime organizado está ‘na Praça dos Três Poderes’

    O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que o combate ao crime organizado não deveria mirar os “barracos das favelas”, uma vez que o comando estaria, diz, “na Praça dos Três Poderes”. Boulos defende o tratamento de dependentes químicos como questão de saúde, não de criminalidade.


    23:20 – Ciro acusa aliados de Bolsonaro de ‘especular’ com ação de empresa de armas

    O candidato do PDT, Ciro Gomes, afirma que pessoas próximas do candidato Jair Bolsonaro (PSL) estão “ganhando muito dinheiro” com ações de uma empresa do setor de armas, que teria, segundo ele, se valorizado em 180% ao longo da campanha eleitoral. Bolsonaro promete flexibilizar, se eleito, a posse e o porte de armas de fogo no Brasil.


    23:18 – Análise – Globo: Haddad mira Bolsonaro; Ciro, Marina e Alckmin criticam polarização

    Atrás do capitão nas pesquisas, petista cita ataque de Mourão ao 13º salário; pedetista e ex-ministra repudiam ‘salvador da pátria’ e tucano lembra Dilma.

    Debate TV Globo – Presidenciáveis
    Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT), posam para foto antes do debate presidencial realizado pela TV Globo – 04/10/2018 (Ricardo Moraes/Reuters)

    23:16 – Ciro cita Kátia Abreu em resposta sobre meio ambiente

    A Ciro Gomes, Fernando Haddad faz pergunta sobre o conflito entre ruralistas e a defesa do meio ambiente. Em resposta, Ciro cita sua candidata a vice-presidente, Kátia Abreu (PDT), produtora rural e ex-ministra da Agricultura no governo Dilma Rousseff. Kátia tem um passado controverso na questão, tendo batido muito de frente com os governos do PT enquanto presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).


    23:12 – Globo concede direito de resposta a Meirelles contra Alvaro Dias

    A TV Globo concedeu direito de resposta a Henrique Meirelles após ele ter sido chamado de “cúmplice de corrupção” por Alvaro Dias.

    “Eu nunca tive uma acusação sequer por corrupção na vida. Não tenho nenhum processo. Isto é um Ficha Limpa. Isto é que em um festival de delatores e denúncias meu nome nunca fui citado”, respondeu o emedebista.


    23:10 – Cenário ‘não é favorável’, admite Ana Amélia

    Candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin, a senadora Ana Amélia (PP-RS) não jogou a toalha, mas afirmou que o cenário mostrado pelas pesquisas “não é favorável ao país” já que há um risco de a polarização ser acentuada. Ela disse que os apoios de tucanos a Jair Bolsonaro devem ser vistos como “tentativas de sobrevivência eleitoral”.


    23:04 – Haddad dá ‘bronca’ em Alvaro Dias após nova provocação

    O candidato do PT, Fernando Haddad, deu uma bronca em Alvaro Dias depois que o candidato do Podemos novamente falou em dar uma pergunta por escrito para que o ex-prefeito leve para o ex-presidente Lula na carceragem da PF em Curitiba. Haddad diz que o adversário está faltando com a compostura e não está respeitando as regras do debate.


    23:02 – Alvaro Dias transforma discussão sobre saúde em corrupção

    Questionado por Henrique Meirelles, Alvaro Dias responde uma pergunta sobre saúde novamente com o tema da corrupção. Cita as delações de Marcos Valério e Antonio Palocci e insinua que o adversário foi cúmplice dos delitos denunciados.

    “Eu ia falar só de saúde, mas o senhor me deu uma grande oportunidade de dizer que Ficha Limpa não tem quem é cúmplice de corrupção. O senhor leu a delação do Palocci, do Marcos Valério? O senhor estava lá. Admite gastar 1,4 bi de reais em uma campanha eleitoral?


    22:58 – Marina critica Meirelles por reforma trabalhista

    Acenando ao mercado e, ao mesmo tempo, aos trabalhadores mais pobres, Marina diz que a reforma trabalhista foi necessária, mas critica Meirelles pela lei aprovada, afirmando que promoverá mudanças se for eleita.


    22:55 – Aliança explícita

    Dora Kramer, ao vivo do estúdio da TV Globo: Dobradinha de Fernando Haddad e Guilherme Boulos no primeiro bloco. Primeira aliança explícita para o segundo turno


    22:50 – Boulos retoma embate contra Alckmin

    Sorteado para falar sobre “custo brasil”, expressão com a qual já disse não concordar, Boulos retoma a discussão com Alckmin, citando a autorização da reforma trabalhista para que mulheres trabalhem em lugares insalubres. O tucano prometeu mudar essa questão, mas reiterou que não acredita que a lei aprovada em 2017 seja prejudicial aos trabalhadores. “Mais uma medida para reduzir o custo Brasil é não eleger nem o PT, nem Bolsonaro”, acrescentou.


    22:43 – Boulos critica discurso pró-ditadura: ‘Se você vai poder votar é porque teve quem deu a vida por isso’


    22:42 – Haddad e Boulos atacam Bolsonaro

    Haddad e Guilherme Boulos partiram para o ataque a Bolsonaro. O petista lembrou falas do vice do capitão da reserva, o general Hamilton Mourão, criticando 13º salário e férias dos trabalhadores. Boulos alertou para o risco do retorno da ditadura militar. “Estamos há meses em uma campanha marcada pelo ódio”. E completou: “Temos que dar um grito e dizer ditadura nunca mais”.

    “O que está acontecendo no Brasil é um descalabro, os direitos estão sendo cortados todo santo dia. Se seu salário for aumentado e os direitos forem garantidos, a economia volta a girar”, afirmou Haddad.


    22:41 – Pela segunda vez, Marina fala contra ‘salvadores da pátria’

    Parece latente o esforço dos candidatos em pregar contra o discurso de que um candidato possa resolver todos os problemas do país, em referência a Jair Bolsonaro (PSL). Ela questiona Alvaro Dias sobre o assunto, perguntando sobre o perfil do presidente ideal. O candidato do Podemos responde citando a sua principal bandeira: a luta anticorrupção e o apoio à Operação Lava Jato.


    22:39 – Ausências

    Dora Kramer, ao vivo do estúdio da TV Globo: Poucos conhecidos nas claques dos candidatos: José Serra, Tasso Jereissati e Persio Arida (Alckmin); Mangabeira Unger (Ciro) e Luiz Dulci (Haddad). Chama atenção a ausência de figuras conhecidas do PT.


    22:37 – Substituição

    Dora Kramer, ao vivo do estúdio da TV Globo: Alvaro Dias (Podemos) parece disposto a substituir Cabo Daciolo (Patriota) no quesito risos da plateia.


    22:31 – Meirelles e Ciro apelam contra ‘salvador’ e divulgam programas

    Henrique Meirelles pergunta a Ciro Gomes sobre o risco de um “salvador da pátria” e os dois fazem dobradinha de críticas indiretas a Jair Bolsonaro. Nas réplicas e tréplicas, divulgam seus principais programas. Meirelles fala do “Pró-Criança”, uma versão do ProUni para creches. Ciro, é claro, do “Nome Limpo”, seu programa para o SPC.


    22:30 – Alckmin joga Temer para o PT

    “O Temer é responsabilidade do PT, foi ele que escolheu o Temer. Eu não votei no Temer. É a terceirização da responsabilidade”

    Geraldo Alckmin

    22:29 – Alckmin e Boulos divergem sobre reforma trabalhista

    Guilherme Boulos confronta Geraldo Alckmin sobre a mudança na legislação trabalhista aprovada pelo Congresso em 2017 e tenta colar o tucano ao presidente Michel Temer (MDB). Boulos diz que foram “retirados direitos” e que discorda da expressão “Custo Brasil” para identificar os direitos trabalhistas. Em resposta, Alckmin defende a nova lei.


    22:25 – Alvaro Dias provoca Fernando Haddad

    Alvaro Dias provocou Fernando Haddad e falou que lhe dará a pergunta por escrito para que ele a leve ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Trouxe a pergunta por escrito e vou entregar ao Haddad para ele levar ao candidato do PT que está preso em Curitiba e que ele visita toda segunda-feira”, alfinetou.


    22:19 – Prazer, Willian Bonner

    O candidato do Podemos, Alvaro Dias, ironizou o fato de ter ficado de fora das entrevistas do Jornal Nacional, que abarcaram apenas os cinco primeiros candidatos nas pesquisas de intenção de voto. Ele disse estar feliz de conhecer Willian Bonner. Perdeu o tempo para fazer a sua pergunta a Henrique Meirelles.


    22:16 – ‘O Brasil vai ficar quatro anos vivendo uma situação de completa instabilidade’


    22:16 – Alckmin vai para cima de Haddad e pergunta sobre ‘modelo petista’

    Esperançoso de tentar crescer no voto antipetista, Geraldo Alckmin questiona Fernando Haddad sobre a crise econômica de 2015 e pergunta se o ex-prefeito repetirá “o modelo petista de governar”. Haddad defende os governos de Lula e Dilma e critica a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).


    22:13 – Ciro e Marina acenam contra o ‘plebiscito’

    Na primeira pergunta do debate, Ciro Gomes (PDT) questionou Marina Silva (Rede) sobre o voto contra os extremos (identificados como Bolsonaro e Haddad). Ambos pregaram contra o voto útil em um contra o outro, que Marina identificou como uma espécie de “plebiscito”.


    22:08 – Começa o debate na TV Globo

    O apresentador William Bonner dá início ao debate da TV Globo. Simultaneamente, a TV Record coloca no ar uma entrevista gravada com Jair Bolsonaro (PSL), ausente do encontro do canal rival.


    22:06 – OEA não vê evidência de irregularidade em urnas eletrônicas

    Por Fernando Molica

    Chefe da missão da OEA (Organização dos Estados Americanos) que veio observar a eleição brasileira, Laura Chinchilla afirmou ver como normal a situação no país. Sobre a possibilidade de fraude levantada por Jair Bolsonaro, disse não ter tido, até o momento, nenhuma evidência de irregularidade nas urnas eletrônicas.

    Ex-presidente da Costa Rica, país de tradição democrática, ela evitou comentar os elogios à ditadura militar brasileira feitos pelo candidato do PSL. Afirmou que não cabe à comissão discutir declarações de candidatos.


    22:02 – Não vejo afinidade do PSDB com Bolsonaro, diz Tasso Jereissati

    Por Fernando Molica

    Na plateia do debate, Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, respondeu de forma irônica à pergunta sobre em quem votaria num segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad: “E pode morrer?”. Tasso evitou dizer que Geraldo Alckmin não tem mais chance, mas admitiu que a situação do tucano é muito difícil. “Não dá pra tapar o sol com a peneira”, afirmou.

    Sobre o caso de filiados ao PSDB que já optaram pelo candidato do PSL, ele foi duro: “Não consigo ver uma afinidade do partido com Bolsonaro”, respondeu a VEJA. Jereissati disse também que o PSDB não tem condições de votar em Haddad, por causa do que o PT “fez nos últimos anos no país”.


    21:56 – Jornal da Record anuncia entrevista com Bolsonaro

    Na abertura do Jornal da Record, a emissora confirmou que exibirá uma entrevista com Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, que estará ausente do debate na principal concorrente. A fala do presidenciável é a primeira para uma emissora de televisão após ele ter alta médica.


    21:50 – Empresa tem que se retratar com funcionários coagidos a apoiar Bolsonaro

    No blog Rio Grande do Sul – Uma empresa fumageira do interior do Rio Grande do Sul terá que se retratar com os funcionários por coagi-los a votar no candidato Jair Bolsonaro (PSL). Pressionar e intimidar empregados para votar em um candidato pode caracterizar crime. “Depois eu gostaria de saber se tem algum PT aqui no meio. É uma maravilha saber e tentar mudar a cabeça dessa pessoa porque ela tem que pensar um pouquinho nas empresas. (…) Se o Bolsonaro não ganhar, eu vou embora”, disse um dirigente da empresa em vídeo que circula na internet e mostra a coação.

    fumageira


    21:38 – Galeria de Fotos


    21:35 – Cabo Daciolo fora

    Sucesso na internet nos últimos debates, o candidato do Patriota, Cabo Daciolo, não estará presente no debate desta quinta-feira. Ele não foi convidado pela TV Globo, que adotou um documento do TSE no qual se alega que a legenda do parlamentar tem apenas quatro representantes na Câmara, não garantindo o mínimo necessário para assegurar a participação do presidenciável no encontro.

    Debate TV Record – Cabo Daciolo
    Cabo Daciolo (Patriota), candidato à Presidência da República, participa de debate realizado pela TV Record, em São Paulo (SP) – 30/09/2018 (Nelson Almeida/AFP)

    21:23 – O último a chegar

    Geraldo Alckmin (PSDB) também já chegou ao debate entre os candidatos na TV Globo. Com ele, os sete candidatos que participarão do encontro estão na emissora.

    Alckmin
    Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à Presidência da República, chega aos estúdios da TV Globo para participar de debate presidencial – 04/10/2018 (TV Globo/Reprodução)

    21:12 – Datafolha: No segundo turno, Bolsonaro tem 44%, e Haddad, 43%

    Numa simulação de segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), o militar reformado aparece com 44% das intenções de voto contra 43% do petista, segundo levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira, 4. Como a margem de erro é de 2 pontos porcentuais, eles estão tecnicamente empatados. Brancos e nulos somam 10%, e 2% não souberam responder.


    21:08 – Candidatos chegam à TV Globo

    Presidenciáveis chegam na Globo
    Fernando Haddad (PT), Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL chegam aos estúdios da TV Globo para debate presidencial – 04/10/2018 (TV Globo/Reprodução)

    21:03 – Ciro desafia Bolsonaro a ir a debate: ‘Atestado médico falso é crime’

    A decisão de Bolsonaro de não comparecer ao debate provocou controvérsia entre os adversários. Ciro Gomes (PDT) pôs em dúvida a posição dos médicos que atendem o candidato do PSL. O postulante do PDT já havia adotado essa posição durante o debate da TV Record no último domingo, lembrando que ele compareceu a um encontro diretamente saído de um atendimento em hospital. “Você não pode deixar de ir ao debate, você está mentindo, e atestado médico falso é crime. Vá ao debate da Globo que eu vou mostrar que você é uma cédula de ‘3 real (sic)’”, afirmou Ciro.

    Debate na Band – Jair Bolsonaro e Ciro Gomes


    20:57 – Datafolha nos estados: Veja pesquisas para SP, RJ, MG, DF e PE

    São Paulo: Doria tem 26%, Skaf, 24%, e Márcio França, 16%

    Rio de Janeiro: Paes tem 24%, Romário, 16%, e Indio, 10%

    Minas Gerais: Anastasia tem 32%, Pimentel, 21%, e Zema, 15%

    Distrito Federal: Ibaneis (MDB) chega a 32%; Eliana (Pros) tem 14%

    Pernambuco: Câmara vai a 42% e pode vencer em primeiro turno


    20:50 – Teste: Que presidenciável sou eu?

    Responda ao teste com vinte questões sobre temas que estão em pauta na campanha eleitoral deste ano e descubra qual candidato tem propostas mais parecidas com as que você defende.


    20:47 – As propostas dos candidatos

    Você sabe o que pensa o seu candidato preferido na corrida eleitoral deste ano sobre temas centrais para o futuro do país discutidos nas eleições 2018, como gastos públicos, política econômica, Previdência, privatizações, programas sociais e segurança pública? Confira aqui as principais ideias e propostas dos presidenciáveis sobre esses e outros assuntos.

    Mapa das propostas dos candidatos a presidente
    (Arte/VEJA)

    20:43 – Ausente, mas no ar

    O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, decidiu não comparecer ao encontro desta quinta-feira por recomendações médicas. Ele teve alta no sábado, após um mês de um ataque à faca durante um de campanha. No entanto, ele gravou uma entrevista exclusiva para a TV Record, que será exibida no Jornal da Record, veiculado no mesmo horário do debate.


    20:30 – Datafolha: Bolsonaro cresce três pontos e vai a 35%

    O Datafolha divulgou na noite desta quinta-feira, 4, uma nova pesquisa eleitoral com as intenções de voto na disputa pela Presidência da República. Líder da corrida presidencial no primeiro turno, Jair Bolsonaro (PSL) passou de 32% para 35% da preferência do eleitorado, 13 pontos a mais que o segundo colocado, Fernando Haddad (PT), que foi de 21% para 22%.

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