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Apesar da pressão do Centrão, Lula pode manter exclusividade do PT no Planalto

Presidente trocaria um petista por outro na articulação política para facilitar a eleição de seu escolhido para o comando da legenda

Por Daniel Pereira Atualizado em 4 fev 2025, 21h56 - Publicado em 4 fev 2025, 16h11

Nas negociações em andamento sobre a reforma ministerial, o governo mapeou o interesse do Centrão, grupo político que comanda o Congresso, de indicar um de seus quadros para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), hoje chefiada pelo petista Alexandre Padilha.

Pelo menos três nomes já foram ventilados para assumir a pasta, responsável pela articulação política. Um deles é o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, filiado ao Republicanos, partido do novo presidente da Câmara, Hugo Motta. Outro é o deputado Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL), que também conta com a simpatia de Motta.

A nomeação de qualquer um dos dois, em tese, ajudaria a aplacar o descontentamento da cúpula da Câmara com o que ela considera uma sub-representação da Casa na Esplanada dos Ministérios. Correndo por fora, já foi citado como possibilidade para a vaga na SRI o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), que, se fosse escolhido, seria uma escolha pessoal de Lula.

Briga dura

Hoje, os favoritos para a articulação política são Silvio Costa Filho e Isnaldo Bulhões Jr. Apesar da pressão do Centrão, não há garantia de que um deles será escalado para o lugar de Padilha. Por vários motivos. O presidente ainda não decidiu se abrirá mão de Padilha ou se remanejará o auxiliar — para a Saúde, por exemplo.

Além disso, o próprio PT está de olho na vaga. Uma ala do partido defende que Padilha seja substituído pelo deputado José Guimarães (PT-CE), cotado para disputar a presidência da sigla. Caso assuma o ministério, Guimarães não participará do páreo eleitoral, no qual tende a ser o principal rival do ex-prefeito Edinho Silva, o nome preferido de Lula para chefiar o PT.

A troca, portanto, ajudaria resolver a sucessão interna na legenda. De quebra, manteria o monopólio do PT nos ministérios lotados no Palácio do Planalto. Ou seja: Lula terá de decidir entre a pressão dos colegas e o lobby do grupo que controla o plenário da Câmara.

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