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As reações de Luiz Fux durante o voto de Cármen Lúcia no julgamento de Bolsonaro

O ministro chegou a deixar temporariamente a sessão, retornando minutos depois

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 set 2025, 10h46 - Publicado em 11 set 2025, 16h02

O voto da ministra Cármen Lúcia no julgamento da trama golpista expôs o crescente isolamento do ministro Luiz Fux dentro da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Divergente em relação à competência do tribunal e absolvendo réus dos principais crimes, Fux reagiu ao posicionamento da colega de maneira discreta, às vezes de cabeça baixa. Em um determinado momento, chegou a sair da sala rapidamente.

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Logo no início, quando Cármen e o ministro Flávio Dino trocavam apartes em tom descontraído, Fux manteve-se de cabeça baixa, sem interagir. Pouco depois, foi alvo de provocações indiretas de Cármen, que lembrou que ele mesmo, em 2023, havia reconhecido a competência do STF para julgar o caso. “Vou votar do mesmo jeito que sempre votei”, resumiu a ministra, antes de classificar como “casuísmo gravíssimo” a mudança de entendimento sugerida pelo colega.

Sem encarar as imagens de Moraes

Enquanto o relator Alexandre de Moraes exibia no telão um discurso de Jair Bolsonaro para reforçar a acusação de intento golpista, Fux manteve os olhos fixos em um computador portátil, sem encarar as imagens. Em outro momento, enquanto Cármen e Moraes conversavam ao pé do ouvido, o ministro desviou o olhar para um ponto distante da sala.

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O episódio mais simbólico ocorreu quando Cármen Lúcia votava pela condenação de Bolsonaro por organização criminosa e discorria sobre os crimes de golpe de Estado e tentativa violenta de abolição do Estado Democrático de Direito. Nesse momento, Fux deixou temporariamente a sessão, retornando pouco depois.

De volta ao plenário, pediu uma vez documentos a um auxiliar, mas passou a maior parte do tempo concentrado no computador. Durante a exibição do vídeo, levantou a cabeça apenas para mirar o lado oposto do telão, em claro distanciamento das provas projetadas. Em outro momento, foi flagrado em um rápido cochicho com Flávio Dino.

Fux passou boa parte da fase final do voto de Cármen Lúcia, favorável à condenação dos réus, organizando documentos. Mesmo agora matematicamente derrotado, conforme o precedente do escândalo do mensalão, ele deve ser chamado a votar a dosimetria das penas dos condenados.

As reações discretas de Fux contrastaram com a firmeza de Cármen e o engajamento de Moraes, que atuaram para rebater a tese de que os atos em análise não configurariam tentativa de golpe. O comportamento do ministro, ora silencioso, ora ausente, reforçou a imagem de isolamento de quem, até aqui, é o principal divergente do julgamento.

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