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As reações dos ministros da Primeira Turma do STF durante o voto de Luiz Fux

O ministro, que divergiu de Moraes, pediu para não ser interrompido enquanto se manifestava em fala nesta quarta (10)

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 set 2025, 13h08 - Publicado em 10 set 2025, 12h15

O voto do ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista, nesta quarta, 10, foi acompanhado silenciosamente pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – mas seus gestos e ações deixaram recados que não foram captados pelas câmeras da TV Justiça. Integrantes da Primeira Turma reagiram de maneira contida, mas expressiva, ao longo de uma argumentação que surpreendeu até os advogados de defesa dos réus. Fux citou a ‘incompetência absoluta’ do STF para julgar o caso da trama golpista, recuperou trechos da ação penal do Mensalão e acenou para a possibilidade de que um segundo capítulo no plenário.

+ Acompanhe minuto a minuto o julgamento da trama golpista

A ministra Cármen Lúcia permaneceu quase todo o tempo de cabeça baixa, fazendo anotações e recorrendo à Constituição que mantinha aberta diante de si. Alexandre de Moraes, relator do caso, debruçava-se sobre o laptop enquanto Fux citava os embargos infringentes que, no mensalão, permitiram a anulação do crime de quadrilha.

+ Saiba mais: Como Moraes reagiu à fala de Fux

Fux distribuiu previamente aos colegas um sumário com os pontos centrais de seu voto, o que permitiu a eles antecipar a linha de pensamento. Por isso, as canetas não paravam de registrar observações — um indicativo de que os ministros já elaboram contrapontos para momentos futuros do julgamento.

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O ministro Alexandre de Moraes e a ministra Cármen Lúcia
O ministro Alexandre de Moraes e a ministra Cármen Lúcia conversam durante julgamento da trama golpista no STF – 10/09/2025 (Victor Piemonte/STF/Divulgação)

Anotações e pedidos de documentos

Flávio Dino, com a mão apoiada no queixo, parecia estudar detidamente cada frase para depois rebatê-la. Moraes chegou a pedir documentos a um auxiliar durante a fala de Fux. Cármen mantinha-se em silêncio, anotando. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, por sua vez, manteve o olhar fixo em um ponto distante, sem se prender ao discurso de Fux.

Entre os ministros, o único que acompanhava visualmente o orador de maneira mais frequente era Cristiano Zanin, que alternava olhares ao computador portátil com atenções dirigidas a Fux, a depender do tema abordado. Ainda assim, sua postura foi discreta, sem manifestações mais evidentes.

No intervalo da sessão, por volta das 12h, o advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, disse que o voto de Fux “lavou nossa alma”. A defesa de Jair Bolsonaro comemora o voto de Fux que derrubou o crime de organização criminosa, ilícito contra o qual Gonet sugeriu duros agravantes contra o ex-presidente.

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