Reportagem de VEJA teve acesso à ala restrita do prédio onde Lula está preso em Curitiba e revela os detalhes da rotina do ex-presidente na cadeia. Assim como os demais presos, o petista tem direito a duas horas diárias de banho de sol — e pode optar pelo horário que achar melhor. É um momento tenso, que mobiliza quase todo o aparato de segurança na Polícia Federal, ainda que o banho de sol ocorra bem perto da cela de Lula, no terraço do 4º andar do prédio. Antes de autorizar a saída dele, um agente verifica se o clima está adequado e, principalmente, se há drones sobrevoando a região. Se espiões eletrônicos forem detectados, a ordem é abatê-los a tiros.
Lula não pode ser visto. Para evitar surpresas, a Polícia Federal mantém informantes a postos nos aeroclubes de Curitiba. Não é proibido sobrevoar o prédio, mas, ao menor sinal de aproximação de aeronaves, o ex-presidente é conduzido para dentro da sala — por questões de segurança, mas não apenas por isso. A determinação é impedir que sejam feitas imagens de Lula preso — uma condição que ele próprio impôs antes de se entregar às autoridades. A PF está providenciando a instalação de um toldo na área do banho de sol para dificultar ainda mais que sejam feitas imagens do petista. Se alguém fosse detectado bisbilhotando do alto, Lula poderia ser rapidamente colocado debaixo do toldo.
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