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Bebianno deixa presidência do PSL horas depois da eleição de Bolsonaro

Luciano Bivar (PSL-PE) reassume o cargo do qual se afastou para cuidar da campanha que o levou a mais um mandato de deputado federal

Por Edoardo Ghirotto
Atualizado em 29 out 2018, 09h00 - Publicado em 29 out 2018, 07h42

O advogado Gustavo Bebianno deixou a presidência do PSL horas depois de o partido eleger Jair Bolsonaro para a Presidência da República. O posto voltará a ser ocupado por Luciano Bivar (PSL-PE), que havia se afastado da direção da sigla para cuidar da campanha que lhe garantiu mais um mandato como deputado federal.

A saída de Bebianno do cargo foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira 29. “Pelo presente instrumento, venho informar que estou retornando às atividades partidárias nesse dia, reassumindo a Presidência Nacional do PSL”, diz um trecho da nota assinada por Bivar, datada de sexta 26. A remoção da presidência não acarretará na desfiliação de Bebianno.

Após a confirmação da vitória de Bolsonaro, o advogado afirmou à imprensa que sua saída do posto era dada como certa. Ele declarou que só mantinha relações com Bolsonaro e que poderia até mudar de partido caso o presidente eleito decidisse procurar outra legenda.

Bivar vinha manifestando o interesse de reassumir o controle partidário há algumas semanas. Quando Bolsonaro decidiu que o PSL abrigaria sua candidatura à Presidência, em março, o deputado concordou em se afastar do cargo para se dedicar exclusivamente à campanha para Câmara. Braço-direito de Bolsonaro e um dos responsáveis por negociar a ida do capitão reformado ao partido, Bebianno foi escolhido para substituí-lo neste período.

Havia o temor de que o advogado poderia tentar se efetivar no cargo com a conclusão das eleições. Bivar, portanto, julgou que o momento ideal para reassumir as atividades partidárias era após a vitória de Bolsonaro sobre o petista Fernando Haddad. O partido deverá realizar em novembro uma eleição para reconduzir Bivar a um novo mandato como presidente.

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O deputado esboçou uma estratégia para se candidatar à presidência da Câmara, mas Bolsonaro barrou a iniciativa ao julgar que perderia governabilidade caso o PSL formalizasse o interesse de também controlar as esferas Legislativas. O presidente eleito vem acenando favoravelmente à manutenção de Rodrigo Maia (DEM-RJ) no posto.

O futuro de Bebianno está indefinido. O advogado foi cotado para ser ministro da Justiça no governo Bolsonaro, mas seu nome perdeu força nas últimas semanas. No domingo, ele citou a ex-ministra do STJ Eliana Calmon e o juiz Sergio Moro como bons nomes para chefiar a pasta. Questionado sobre qual cargo terá na futura administração, Bebianno se esquivou da pergunta e disse que só servirá café no gabinete. Segundo a coluna Radar, uma possibilidade é o Gabinete de Segurança Institucional, pasta que receberia mais atribuições, inclusive o comando da Polícia Federal.

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