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Bolsonarista foragido vive rotina de reuniões com políticos na Espanha

Alvo de recente pedido de extradição, aliado do ex-presidente mudou-se para Europa, onde se dedica a denunciar suposta perseguição

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 27 out 2024, 15h53 - Publicado em 27 out 2024, 15h53

Foragido e alvo de um recente pedido de extradição expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o jornalista Oswaldo Eustáquio tem aproveitado a proteção que vem recebendo do governo da Espanha para estudar e fazer política.

Além de pedir asilo às autoridades espanholas, um dos mais polêmicos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro está realizando um mestrado oferecido por uma faculdade de Madri. Ele também tem se dedicado a organizar encontros com políticos locais para denunciar o que chama de abusos cometidos pelo STF.

Investigado no inquérito das Fake News e dos Atos Antidemocráticos, o jornalista chegou na Espanha em abril de 2023. Ele conta que já esteve reunido com parlamentares de Portugal, Espanha, Holanda e Hungria. Em maio deste ano, marcou presença no Viva 24, um evento organizado pela extrema direita em Madri, que teve  como destaque, entre outros, o presidente da Argentina Javier Milei.

“Estou levando aos países europeus informações sobre os abusos de autoridade realizados contra mim pelo ministro Alexandre de Moraes. O pedido de extradição feito pelo ministro serviu apenas para expor a perseguição do STF contra minha família e a de milhares de brasileiros”, afirmou Eustáquio.

Pedido de prisão, fuga para o exterior e muletas

O aliado do ex-presidente foi alvo de uma ordem de prisão assinada por Moraes no final de 2022. O ministro acatou os argumentos da  Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República de que havia indícios de que o jornalista tinha cometido crimes contra a democracia. Assim que soube da determinação do STF, ele fugiu para o Paraguai, onde permaneceu até abril do ano passado. Depois, mudou-se para a Espanha.

Eustáquio foi  preso três vezes – todas por ordem do ministro do Supremo. Na cadeia, inclusive, o jornalista lesionou a coluna e passou a andar de cadeira de rodas. Na época, sua família informou que ele tinha sido diagnosticado com paraplegia, ou seja, a perda de sensibilidade nas pernas. Na Espanha, Eustáquio recuperou parte dos movimentos e agora de locomove com ajuda de muletas.

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