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Bolsonaro: Brasil vive democracia, mas crises na América do Sul preocupam

Presidente diz que monitora protestos nos vizinhos, mas não crê em atos contra seu governo; ‘Nunca o país viveu uma normalidade democrática como vivemos’

Por Da Redação 23 nov 2019, 13h46
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  • O presidente Jair Bolsonaro criticou neste sábado, 23, as manifestações que estão ocorrendo no Chile nas últimas semanas, contra a política neoliberal de Sebastian Piñera, mas afirmou não haver qualquer indício de movimento semelhante no Brasil.

    “O que estou vendo em alguns países é um excesso, como no Chile. Aquilo não são manifestações, são atos terroristas”, afirmou o presidente a jornalistas, após participar de evento na Vila Militar, na zona oeste do Rio. “Nós temos que nos preparar sempre para não sermos surpreendidos pelos fatos. Até o momento não tem motivo nenhum, nós entendemos dessa forma, daquele movimento vir para cá. Nunca o Brasil viveu uma normalidade democrática como vivemos no momento”, assegurou.

    O presidente reconheceu, no entanto, que o governo acompanha com preocupação o clima político em países vizinhos. “É lógico que a América do Sul é uma preocupação de todos nós. Nós não queremos ou gostaríamos que outros países voltassem para o colo do Foro de São Paulo (entidade que reúne partidos, movimentos e governos de esquerda). Nós sabemos qual o destino disso, olha a situação em que se encontra a Venezuela. Eu acho que ninguém no Brasil quer que nós caminhemos nessa direção”, disse.

    PSL

    Bolsonaro se recusou a comentar sua saída do PSL e esclareceu que o número 38, escolhido para seu novo partido, o Aliança pelo Brasil, é inspirado no fato de ele ser o 38º presidente da República do Brasil e não ao calibre de um revólver. “Não falo mais do PSL, estou sem partido no momento”, disse.

    Flávio Bolsonaro

    Questionado sobre as novas investigações de suspeitas de funcionários fantasmas no gabinete de seu filho Flavio Bolsonaro à época deputado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o presidente respondeu: “Pergunta para quem está investigando”.

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    Bolsonaro também se recusou a responder sobre a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi solto na sexta-feira 8 após 580 dias preso pela Operação Lava Jato: “Eu não falo sobre presos, quem fala são os juízes”.

     (Com Estadão Conteúdo)

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