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Bolsonaro cresce 2 pontos após atentado e chega a 24%, diz Datafolha

Levantamento mostra Ciro Gomes com 13%, Marina Silva com 11%, Geraldo Alckmin com 10%, Fernando Haddad com 9%, todos empatados na margem de erro

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 set 2018, 11h51 - Publicado em 10 set 2018, 21h05

Jornal Nacional publicou na noite desta segunda-feira, 10, novos números do Datafolha para a disputa pela Presidência da República. O levantamento, o primeiro divulgado depois do atentado a faca contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), mostra que o deputado federal manteve a liderança na corrida presidencial e chegou a 24% das intenções de voto, um crescimento de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior do instituto, publicada em 22 de agosto. As intenções de voto em Bolsonaro variaram dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O presidenciável foi esfaqueado no abdome em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) na última quinta-feira, 6, e está internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Depois do candidato do PSL, conforme o Datafolha, vêm Ciro Gomes (PDT), com 13% da preferência, empatado na margem de erro com Marina Silva (Rede), que tem 11%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 10%, e Fernando Haddad (PT), com 9%.

Alvaro Dias (Podemos) aparece com 3%; João Amoêdo (Novo), com 3%; Henrique Meirelles (MDB), com 3%; Vera Lúcia (PSTU), Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL), com 1% cada; e João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC), ambos com 0%. Eleitores que responderam que pretendem votar em branco ou nulo são 15%, enquanto indecisos somam 7%.

No levantamento anterior, Ciro tinha 10%; Marina, 16%; Alckmin, 9%; Dias e Haddad, 4% cada; Amoêdo e Meirelles, 2% cada; Vera, Daciolo, Boulos, Goulart Filho, 1% cada; e Eymael não havia pontuado. Brancos e nulos eram 22% e indecisos, 6%.

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Postulante cuja intenção de voto mais cresceu, 5 pontos percentuais, Fernando Haddad tem o desempenho atrelado à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de negar o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao início do horário eleitoral no rádio e na TV aberta, em que seu nome, apresentado como “vice”, é apoiado por Lula.

A coligação do PT tem até esta terça-feira, 11, para substituir o ex-presidente como candidato e deve indicar o ex-prefeito de São Paulo à cabeça da chapa, motivo pelo qual o Datafolha incluiu seu nome entre os presidenciáveis.

A pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira ouviu hoje 2.820 eleitores nos 26 estados e no Distrito Federal. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de identificação BR-02376/2018.

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Rejeição

O Datafolha também mostra um crescimento na rejeição a Jair Bolsonaro depois do atentado sofrido por ele. Em agosto, declararam que não votariam de jeito nenhum no candidato do PSL 39% dos eleitores, número que foi a 43%.

A rejeição a Geraldo Alckmin passou de 26% para 24%; a de Marina Silva, de 25% para 29%; a de Ciro Gomes, de 23% para 20%; a de Henrique Meirelles, de 21% para 17%; a de Fernando Haddad, de 21% para 22%.

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Entre os candidatos “nanicos”, 19% do eleitorado respondeu que não votaria em Cabo Daciolo; 19% em Vera; 18% em Eymael; 17% em Boulos; 15% em João Goulart Filho; 15% em João Amoêdo e 14% em Alvaro Dias.

Disseram rejeitar todos os candidatos, ou que não votariam em nenhum deles, 5% dos eleitores; votariam em qualquer um, ou não rejeitam nenhum, 2%. Não souberam responder, 6%.

A porcentagem total correspondente à rejeição ultrapassa 100% porque os eleitores podem indicar mais de um candidato em quem não votariam.

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