O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, adotou uma postura mais incisiva contra atos de violência praticados por seus apoiadores.
“Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar”, disse ele pelo Twitter.
Na terça-feira (9), ao ser questionado sobre o assunto, o presidenciável disse apenas que lamentava esses atos e que não tinha ligação com eles. Afirmou também não controlar seus milhões de simpatizantes.
As declarações ocorrem após a morte de um capoeirista, na última segunda-feira (8), em Salvador (BA). Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Romualdo Rosário da Costa, conhecido como o Mestre Moa do Katendê, foi atingido por doze facadas desferidas por Paulo Sérgio Ferreira de Santana, que iniciou a briga após declarar ter votado no capitão da reserva, enquanto Moa manifestou apoio a Fernando Haddad (PT).
Ainda pela rede social, Bolsonaro afirmou que é alvo de mentiras. “Há também um movimento orquestrado forjando agressões para prejudicar nossa campanha nos ligando nazismo, que, assim como o comunismo, repudiamos completamente”, disse.