Pré-candidato do PSL à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro afirmou que a professora e advogada Janaina Paschoal, filiada ao seu partido, voltou a ser uma possibilidade de nome para vice de sua chapa. A convenção do legenda que vai oficializar sua candidatura será no próximo domingo, 22.
“Ela volta ao radar, pois está no nosso partido e tem muito a contribuir”, afirmou. “Precisamos avaliar as afinidades dela com nossas propostas, como a questão da redução da maioridade [penal] e do porte de armas”. Procurada por VEJA por telefone e WhatsApp, Janaina não respondeu à reportagem.
Em conversa com o deputado Major Olympio (PSL-SP), a advogada, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT), chegou a acertar uma candidatura à Assembleia Legislativa de São Paulo. “Avaliamos que ela pode contribuir numa campanha à Presidência”, disse Bolsonaro. “Não podemos errar, temos que construir uma candidatura diferente.”
Na tarde de quinta-feira, Bolsonaro anunciou em evento na cidade de Rio Verde, em Goiás, que, “com certeza”, seu vice seria um general da reserva do Exército. Depois de ter o apoio negado pelo nanico PRP, do general Augusto Heleno Ribeiro, o pré-candidato passou a avaliar o nome do general Hamilton Mourão, filiado ao PRTB. Mas a presidência da legenda é um entrave à composição.
O dirigente da sigla, Levy Fidelix, disse que busca uma aliança de pequenos partidos para garantir a presença de Mourão numa chapa presidencial. Ele disse que ainda não foi procurado diretamente por Bolsonaro e não pode falar por “hipótese” de uma aliança com o ex-capitão do Exército. O líder partidário também rejeita conversas com intermediários.
(com Estadão Conteúdo)