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Bolsonaro: ‘Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira’

Presidente argumentou que, no país, 'você não vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético'

Por Redação
Atualizado em 19 jul 2019, 12h00 - Publicado em 19 jul 2019, 11h49
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  • Jair Bolsonaro, presidente da República (Wilson Dias/Agência Brasil)

    O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta sexta-feira, 19, que é “uma grande mentira” e “discurso populista” dizer que há fome no Brasil. As afirmações foram dadas durante um café da manhã com correspondentes no Palácio do Planalto, depois de uma jornalista dizer que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já manifestou preocupação com o aumento da miséria e da fome no país.

    Bolsonaro rebateu afirmando que o Brasil tem capacidade de produzir qualquer cultura agrícola e que “se jogar um grão de milho no asfalto, ele cresce”.

    “É um país aqui rico, para praticamente qualquer plantio. Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira, passa-se mal, não come bem, aí eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético, como a gente vê em alguns outros países aí pelo mundo”, disse o presidente.

    Em seu argumento, Bolsonaro também comparou as condições climáticas em Israel e no Nordeste. “Eu estive em Israel lá a precipitação pluviométrica é menor que no semiárido nordestino. Com tecnologia, eles conseguem não só garantir sua segurança alimentar como exportar parte para a Europa. Falar que se passa fome no Brasil é um discurso populista, tentando ganhar simpatia popular, nada mais além disso. O que temos que fazer, nós do Executivo e o Legislativo, é facilitar a vida do empreendedor, de quem quer produzir, e não fazer esse discurso voltado para a massa da população.”

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    Reportagem de VEJA de julho de 2018 mostrou o drama do aumento da mortalidade infantil no Brasil – o índice voltou a subir em 2016, depois de quase trinta anos de quedas. “Os dados são reflexo da piora na condição de vida das pessoas, causada pela crise econômica, a falta de emprego e a retração nos investimentos em políticas sociais”, disse Fátima Marinho, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde.

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