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Bolsonaro: novo coordenador do Enem priorizará ensino e não doutrinação

Economista Murilo Resende foi escolhido pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, como diretor do Inep

Por Da Redação
5 jan 2019, 12h37

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua conta no Twitter, neste sábado, 5, que o novo coordenador do Enem, Murilo Resende, priorizará o ensino e não o que chamou de doutrinação dos alunos em sala de aula.

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1081479234424655872

Resende, de 36 anos, foi escolhido pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, como diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é o órgão responsável pelo Enem.

Bolsonaro critica os temas tratados pelo Enem desde antes de assumir o Palácio do Planalto. Na realização do último exame, o presidente atacou uma pergunta sobre o dialeto utilizado por gays e travestis. Ele afirmou, na ocasião, que teria acesso exclusivo à prova em sua gestão.

Em uma transmissão ao vivo em seu perfil no Facebook em novembro, disse que seu governo irá “tomar conhecimento da prova antes” e anunciou que o ministro da Educação deve “entender que nós somos um país conservador”.

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As críticas do presidente eleito recaíram, sobretudo, à questão da prova de linguagens e ciências humanas do Enem de 2018 que tratava sobre o “pajubá”, “dialeto secreto” adotado por gays e travestis.

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro disse que considera a avaliação um “vexame” e uma “doutrinação exacerbada”.

O então presidente eleito anunciou que o Enem sob sua gestão “vai ter pergunta sobre geografia, dissertações sobre história, questões realmente voltadas para o futuro da nossa geração e não essas questões menores”.

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Elaborado e aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação, o Enem tem questões feitas por professores de diversas universidades brasileiras e, em seguida, incluídas em pré-testes aplicados a alunos do ensino médio da rede pública. Depois, as questões vão para o Banco Nacional de Itens, que tem mais de 10.000 perguntas. Conforme o resultado do pré-teste, as questões recebem diferentes graus de dificuldade, entre fáceis, médias e difíceis.

As perguntas de cada área de conhecimento cobradas no Enem devem equilibrar o grau de dificuldade das perguntas na proporção de 25% fáceis, 50% médias e 25% difíceis. Segundo o Inep, o Ambiente Físico Integrado Seguro, onde a prova é elaborada, tem “segurança máxima”. “O acesso é restrito a poucos servidores do Inep e a colaboradores, e eles só entram na área após atravessar um escâner corporal e várias portas duplas. O acesso é feito por identificação biométrica”.

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