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Brasil fala em violação à soberania e condena ‘com veemência’ ataques de Israel e EUA ao Irã

Em nota, o Itamaraty expressou ‘grave preocupação’ com o conflito e afirmou que ações contra instalações nucleares representam grave ameaça à vida

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jun 2025, 15h41 - Publicado em 22 jun 2025, 15h37

Em nota divulgada neste domingo, 22, o governo brasileiro condenou os ataques de Israel e dos Estados Unidos ao Irã e defendeu uma saída diplomática para dar fim ao conflito.

A publicação foi feita horas após o governo norte-americano entrar na guerra e bombardear três centros nucleares do país persa. Em resposta, o Irã afirmou que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha muito grande” e prometeu algum tipo de resposta. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião emergencial para este domingo.

O Ministério das Relações Exteriores aponta que o Brasil “expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional”.

“Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”, afirma o governo brasileiro.

O Brasil também ressaltou a sua “posição histórica” sobre o uso exclusivo da energia nuclear apenas para fins pacíficos e disse rejeitar “com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio”.

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“O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário”, diz a nota do Itamaraty.

O documento, por fim, clama pela “urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz”. “As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear”, afirmou o governo brasileiro.

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