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Caiado diverge de candidatura única na direita e defende união apenas no 2º turno

Governador de Goiás argumenta que voo solo apenas ajudaria o presidente Lula, que conta com a máquina estatal e teria mais condições de superar um adversário

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 mar 2025, 11h48

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), será o primeiro presidenciável a formalizar a sua pré-campanha à Presidência da República. O ato está previsto para acontecer no dia 4 de abril em Salvador, na Bahia, e deve contar com a presença de celebridades e lideranças políticas.

A um ano e meio para o próximo pleito, outros nomes do campo da direita são cotados a alçar voos mais altos em 2026. São eles os governadores de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Paraná, Ratinho Junior (PSD) e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Como mostra reportagem desta edição de VEJA, em meio ao enrosco jurídico do ex-presidente Jair Bolsonaro, o grupo tem traçado planos para pavimentar um nome forte capaz de rivalizar com o presidente Lula ou com alguém indicado pelo petista em 2026.

Não há, porém, consenso com essa estratégia. A VEJA, Caiado afirmou que não há uma condicionante de que saia apenas um candidato da direita. “Nós vamos ter várias candidaturas”, disse.

Segundo o governador, o afunilamento seria um erro e beneficiaria apenas o atual presidente, que conta com a máquina a seu favor. “Você arrisca uma candidatura quando leva apenas um candidato da oposição contra um candidato que está com a máquina do governo na mão. Com um candidato só, é muito mais fácil para aquele que está na Presidência fazer mais de 50% dos votos do que se tiver uma multiplicidade de nomes da oposição que tenham votos”, argumenta Caiado.

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Ele acrescenta que, no momento em que saem candidatos de diversos partidos, esses postulantes vão dar conta de mobilizar pelo menos o eleitorado de sua região. “Depois, quem chegar ao segundo turno terá o apoio dos demais”, afirmou.

“O que cabe a mim como candidato é andar o Brasil inteiro e pedir votos. Não é polemizando com candidatura de quem quer que seja. Porque todos nós podemos fazer campanha eleitoral, não tem problema nenhum. E quem tiver maior capacidade chega ao segundo turno”, acrescentou.

Entrega de ministérios no governo Lula

Enquanto trabalha para ter uma candidatura de oposição em 2026, o União Brasil ocupa três ministérios no governo Lula. Para Caiado, a situação faz parte da “vida congressual” e os assuntos devem ser separados.

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Segundo ele, a maior parte dos quadros do partido foi eleita no campo da centro-direita e não conta com votos do eleitorado petista.

“[O partido] está fazendo o óbvio. Acha que deve neste momento ficar no governo e ter ministérios, mas quando chegar 2026 cada político vai optar pela reeleição dele. O eleitor é do União Brasil, não é do Lula. Você não pode ter uma ideia de que, por ter ministros, o eleitor do partido é o de esquerda. Aí é querer não enxergar a política”, afirmou o governador de Goiás.

Caiado acrescentou que a entrega dos ministérios deve acontecer no momento em que acontecer a convenção partidária, encontro que antecede a campanha eleitoral no qual são definidas as candidaturas e alianças. “Aí, é lógico que não tem como conviver. Mas, até lá, sempre vai existir esse jogo de alguns que querem continuar com a sua parcela no governo”, explicou.

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