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Câmara do RJ decide hoje se abre processo de impeachment contra Crivella

Prefeito conta com ampla base de apoio entre os vereadores e precisa apenas vencer a oposição para impedir prosseguimento da proposta

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 set 2020, 12h12 - Publicado em 3 set 2020, 11h55

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro vai decidir hoje se abre processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). A decisão ocorrerá por votação simples, ou seja, são necessários metade dos votos mais um, entre os vereadores presentes, para aprovar ou arquivar o requerimento.

Atualmente, o prefeito conta com uma ampla base de apoio na casa. Entre os 51 parlamentares, somente dezoito fazem parte da oposição. Em tese, se todos eles participarem da votação, o prefeito precisa garantir dezenove votos para se livrar do processo.

O quórum – número necessário para a sessão ter início – é de 26 vereadores. Uma das estratégias da base aliada poderá ser o não comparecimento.

O pedido de impeachment se baseia no caso que ficou conhecido como “Guardiões do Crivella”. Como revelado pela TV Globo, servidores nomeados pelo gabinete do prefeito e pagos com dinheiro público ficavam na porta de hospitais tentando impedir a realização de reportagens que tratassem da saúde no município.

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A articulação acontecia por meio de grupos no WhatsApp. Um deles chamava-se “Guardiões do Crivella”.

Atualmente, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investiga o caso, o que também poderia servir de argumento para a base aliada votar contra a abertura do processo. Essa foi a justificativa apresentada por apoiadores do prefeito para rejeitar outro pedido de impeachment no caso conhecido como “Fala com a Márcia” – em uma reunião com líderes evangélicos, gravada por um dos presentes, Crivella recomendava conversar com uma servidora de nome Márcia para favorecer fiéis nas filas de hospitais e outros serviços de saúde.

A sessão está prevista para 15 horas desta quinta-feira, 03.

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