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Debate VEJA: Castro enfrenta embate no Rio em momento delicado 

Opositores devem explorar casos suspeitos de corrupção em torno do atual governador

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 set 2022, 17h55 - Publicado em 17 set 2022, 17h50

O governador Cláudio Castro (PL) chega ao debate VEJA deste sábado, no Rio, envolto em episódios espinhosos que terá que explicar

Assessores de Marcelo Freixo (PSB), Rodrigo Neves (PDT) e Paulo Ganime (Novo), adversários do governador Cláudio Castro (PL), disseram que eles devem explorar pelo menos três escândalos recentes que envolvem direta ou indiretamente a atuação de Castro frente ao Palácio Guanabara: as contratações de funcionários pelo CEPERJ, a prisão do ex-secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, e recente delação de Marcus Vinicius Azevedo da Silva, ex assessor do governador que o acusa de ter recebido propina quando era vereador da capital fluminense. 

O último ponto é o mais recente de todos e ainda não foi explorado pelos adversários de Castro. Segundo reportagem do UOL, Marcus Vinicius informou ao Ministério Público, em delação premiada, que o atual  governador teria recebido 20 000 dólares em propina durante uma viagem a Disney, em 2018, ou 2019. Ele não soube precisar. 

O dinheiro seria uma compensação por favorecimento de contratos estabelecidos entre o empresário Flávio Chadud e o governo do Estado. Chadud também teria atuado para obter benefícios por meio de acordos com a Fundação Leão XIII, cuja gestão estaria subordinada a Castro na época em que ele ainda era vice governador de Wilson Witzel. O depoimento foi colhido no âmbito da Operação Catarata, que investiga um esquema de corrupção na Leão XIII em convênios com a prefeitura e com o governo do estado. 

Em sua defesa, Castro têm dito que está processando Marcos Vinícius e que o empresário sequer tem comparecido nas audiências. O governador alega ainda que as denúncias tem lacunas que não podem ser comprovadas e que ele tem exigido na Justiça que elas sejam apresentadas. No debate, deve apresentar a versão de que o delator é “vendedor de sentenças”.

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A prisão de Allan Turnowski, é outro ponto que pode ser levantado pelos adversários. O ex-secretário da Polícia Civil foi preso, acusado de ter envolvimento com o jogo do bicho e de ter usado o cargo para obter informações que prejudicassem seus adversários.

O governador alega que os resultados de combate à criminalidade na época em que o delgado esteve à frente da pasta falam por si.

Por fim, o confronto deve incluir as contratações feitas por meio do CEPERJ, uma fundação criada para levantar dados estatísticos, que passou a abrigar funcionários de programas sociais. As contratações não seguiam critérios técnicos e a maior parte dos pagamentos era feita na boca do caixa, em dinheiro vivo.

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Em relação ao caso, Castro reconhece que houve problemas, mas que irá tomar providências para garantir a transparência.

 

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