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Cid tentou vender Rolex dado a Bolsonaro por rei da Arábia Saudita

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pediu 60 mil dólares por relógio feito em ouro branco e cravejado de diamantes

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2023, 11h01 - Publicado em 5 ago 2023, 10h45

O ex-ajudante de ordens da presidência da República, Mauro Cid, tentou vender um relógio de luxo, da marca suíça Rolex, que havia sido presenteado a Jair Bolsonaro (PL) pelo rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud. O modelo, identificado como sendo da linha Oyste Perpetual Day Date, é confeccionado em ouro branco e tem diamantes cravejados no mostrador e na coroa ao redor do tampo de vidro. 

Documentos que estão em poder da CPI dos atos golipstas de oito de janeiro informam que o ex-assessor de Bolsonaro trocou e-mails com, pelo menos, uma pessoa interessada em adquirir a peça e que pediu 60 mil dólares por ela, o equivalente a quase 300 000 reais. As informações são do jornal O Globo.  

A negociação ocorreu no dia seis de junho de 2022, depois que o tenente Osmar Crivelatti, que era subordinado a Cid, retirou o relógio do acervo histórico do Palácio do Planalto e o levou ao gabinete da presidência da República. Em posse do artigo de luxo, o ex-ajudante de ordens passou a negociá-lo com a ajuda da servidora Maria Farani, que era fluente em inglês e auxiliou nas tratativas. A troca de e-mails não informa se o negócio foi ou não fechado.

Após a mudança de governo, Farani foi exonerada do cargo e chegou a ser lotada no gabinete da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Já Crivelatti foi requisitado por Bolsonaro para ser um dos ajudantes que são designados para acompanhar ex-presidentes da República, uma prerrogativa do cargo.

Cid encontra-se preso desde maio. Ele é investigado por falsificar cartões de vacina contra o Covid-19, mas as análises de seu celular e computador tem revelado novas provas de atuação suspeita que podem incriminar ele e o ex-presidente. A CPI dos atos golpistas pretende convocá-lo para um segundo depoimento. Na primeira ocasião em que esteve presente, Cid manteve silêncio. A comissão também aprovou a quebra de sigilo telemático e financeiro de Crivelatti.

 

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