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Ciro defende que Tabata deixe PDT por apoiar reforma: ‘Desgosto de filha’

Apesar da postura do ex-governador, bastidores indicam que partido tomará medida mais branda que a expulsão para punir dissidentes

Por Redação Atualizado em 12 jul 2019, 04h29 - Publicado em 12 jul 2019, 04h04

Candidato à presidência pelo PDT nas últimas eleições, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes voltou a condenar o voto de oito deputados de seu partido que apoiaram o texto-base da reforma da Previdência, contrariando a orientação da sigla. Entre eles, está a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que disse ter aprovado o projeto que muda as regras de aposentadoria “por convicção“.

Apesar da postura de Ciro, nos bastidores os partidos que tiveram divergências na votação da reforma – casos do PDT e PSB – pretendem punições mais brandas do que a expulsão dos dissidentes.

“Passada a ressaca política, precisamos olhar essa questão com severidade e equilíbrio. Eles deveriam tomar a iniciativa de sair. Estou, como dizia o velho Djavan, com aquele sofrimento de ‘desgosto de filha’”, declarou o ex-governador em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Essa geleia geral faz com que as pessoas não acreditem mais na política, e, sendo assim, não acreditam na democracia”, complementou.

https://twitter.com/cirogomes/status/1148705816654090240?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1148705816654090240&ref_url=https%3A%2F%2Fveja.abril.com.br%2Fpolitica%2Fmesmo-com-ameaca-de-expulsao-tabata-amaral-foi-favoravel-a-previdencia%2F

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Anteriormente, ele já havia adotado a mesma postura em sua contra no Twitter e em discurso em evento em Porto Alegre.

Na última terça-feira 9, após reunião com a bancada do partido na Câmara, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que quem apoiasse as mudanças nas regras de aposentadoria propostas pelo governo Bolsonaro seria punido com o desligamento. Em março, o PDT fechou questão contra a reforma da Previdência.

Favorável à reforma, Tabata liderava um grupo que prometia acompanhá-la na votação. Além da parlamentar paulista, outros sete deputados votaram a favor da proposta de emenda à Constituição. São eles: Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO), e Subtenente Gonzaga (MG). A bancada do PDT é composta por 27 deputados.

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