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Senador do PL defende anistia para golpistas e critica relatório da PF

Em live de VEJA, Izalci Lucas afirmou que o Supremo 'tem extrapolado' em suas ações e que 'há certa parcialidade' na investigação sobre o 8 de Janeiro

Por Redação Atualizado em 14 fev 2025, 14h04 - Publicado em 14 fev 2025, 08h58

A pressão pelo projeto da anistia aos golpistas do 8 de Janeiro e a crise no Ibama após fala desastrada de Lula foram os temas principais da live de Os Três Poderes desta sexta, 14. O programa semanal de VEJA tem apresentação do editor Ricardo Ferraz e comentários dos colunistas Robson Bonin, Matheus Leitão e Marcela Rahal. O senador Izalci Lucas (PL-DF) foi o entrevistado da semana.

O senador, que é do partido de Jair Bolsonaro, defendeu o projeto de anistia aos condenados, bem como uma revisão na Lei da Ficha Limpa, na qual o ex-presidente foi enquadrado e ficou inelegível até 2030. Segundo Lucas, o projeto ‘não é especificamente para Bolsonaro’ e que com a nova Mesa Diretora do Senado “melhorou bastante a possibilidade de votar essas matérias”.

O parlamentar criticou o Supremo, que “tem extrapolado” em suas ações e disse que as autoridades precisam “buscar um entendimento para dar uma pacificação”. “Não dá mais pra gente conviver com essa polarização radical. acho que o governo deveria tomar iniciativa nesse sentido”, opinou, acrescentando que, para ele, os atos golpistas do 8 de Janeiro não foram uma tentativa de golpe de Estado, ao contrário do que indicam as investigações.

Izalci, inclusive, criticou as apurações independentes realizadas pela Polícia Federal: “Os relatórios feitos pela PF são inconsistentes. Há coisas que estão no relatório que não aconteceram. Acredito muito no procurador (Paulo Gonet) e acho que ele vai apresentar um relatório independente pra que a gente possa de fato ter essa questão com bastante transparência”, afirmou.

“O que eu já vi no relatório da PF, e vi as provas, diferente daquilo que tá no relatório, eu vejo que há uma certa parcialidade com relação a esse relatório da PF. Espero que sejam feitas novas diligências”, continuou.  “Não há golpe se não há líder, se não há arma, se não há Forças Armadas envolvidas. 8 de janeiro não foi golpe, foi uma baderna geral, onde não teve liderança e tal”, completou o senador, contrariando as evidências e o que dizem as autoridades.

Com a nova cúpula do Congresso, cresceu a pressão da oposição para que o projeto que prevê anistia aos golpistas do 8 de Janeiro seja votado. Este, porém, não é o único retrocesso que vai desafiar as instituições nos próximos meses. Conforme mostra matéria de VEJA, em outra frente, deputados e senadores ligados a Bolsonaro articulam a aprovação de um projeto que altera a Lei da Ficha Limpa, reduzindo a pena de oito para dois anos. O principal interessado nessa mudança, claro, é o ex-presidente, que está inelegível até 2030 e, com uma mudança, poderia concorrer em 2026. Sobre a proposta de perdoar os condenados, o capitão disse ao Radar que há clima para aprovar ‘em poucas semanas’.

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