Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Corrupção fez Rio decretar estado de calamidade pública, diz juiz

Em decisão sobre Sérgio Cabral (PMDB), magistrado afirma que custo-corrupção depreciou orçamento; governador Pezão e Temer discutem hoje acordo sobre dívida

Por Rafaela Lara Atualizado em 4 jun 2024, 20h23 - Publicado em 26 jan 2017, 13h17
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Sérgio Cabral, ex-governador do Rio
    Sérgio Cabral, ex-governador do Rio (/)

    O juiz Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pela Operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato, afirmou que um dos motivos que levaram o Estado a decretar calamidade pública devido à crise financeira foi a corrupção. Na manhã desta quinta-feira, o magistrado determinou a prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), que já está preso desde novembro do ano passado, e do empresário Eike Batista.

    Na decisão, o juiz destaca que o orçamento público foi depreciado pelo “custo-corrupção” e chega a comparar que os crimes de propina com os de violência ressaltando que os primeiros têm maior “severidade” por atingir “um número infinitamente maior de pessoas”. “Basta considerar que os recursos públicos que são desviados por práticas corruptas deixam
    de ser utilizados em serviços públicos essenciais, como saúde e segurança públicas”, escreveu na decisão.

    Na avaliação do juiz, um agente público corrompido é uma má influência para os demais integrantes do serviço público. “O mal da corrupção está sempre relacionado aos maiores problemas sociais. Se determinada pessoa ou empresa corruptora não cumpre norma a todos imposta na atividade profissional ou empresarial, por exemplo, acaba por dispor ilicitamente de vantagens em relação aos demais atores socioeconômicos, criando estímulos para que outros sigam seu mau exemplo”, escreve.

    As considerações do juiz acontecem no mesmo dia em que o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se reúne com o presidente Michel Temer para definir a situação financeira do Estado. A reunião, que também terá a participação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá tratar da assinatura de um documento que adia o pagamento de dívidas com a União por três anos para que medidas de austeridade possam ser aprovadas pela Assembleia Legislativa.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.