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CPI do Crime Organizado tem pedidos para convocar líderes do PCC e visitar El Salvador

Marcos do Val pede convocação de filho de Marcola e outros comparsas do chefão do PCC, enquanto Magno Malta quer ouvir Nayib Bukele

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2025, 10h38 - Publicado em 6 nov 2025, 09h30

Senadores da CPI do Crime Organizado apresentaram nos últimos dias pedidos que vão de encontro ao plano de trabalho do relator Alessandro Vieira (MDB-SE), já aprovado pelos integrantes do colegiado.

Marcos do Val (Podemos-ES), que quebrou um acordo com Davi Alcolumbre para encurtar uma licença de saúde e participar da comissão de inquérito, pede a convocação dos seguintes líderes do PCC:

  • Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, o Marcolinha, filho de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola;
  • Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, apontado, segundo Do Val, como o braço-direito de Marcola;
  • Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, “o principal aliado de Marcola no tráfico internacional de drogas”;
  • Roberto Augusto Leme da Silva, que o Ministério Público identifica como líder de um esquema de lavagem de dinheiro PCC no setor de combustíveis que já teria movimentado 52 bilhões de reais.

Todos os comparsas de Marcola que Do Val quer convocar estão presos. Na parte dos pedidos em que deve justificar a relevância das convocações para os trabalhos da investigação parlamentar, o senador resumiu o prontuário criminal dos líderes do PCC, relatando interlocução com o Comando Vermelho e planos de fuga.

Do Val não explica, nos requerimentos, se os depoimentos seriam feitos por videoconferência ou se a CPI teria que viabilizar a custódia e o deslocamento dos criminosos, com um mínimo de segurança, das cadeias para o Senado e, depois, de volta para as penitenciárias sem abrir janelas de oportunidade para o PCC tentar resgatá-los.

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Ao Radar, o relator da CPI, Alessandro Vieira, reiterou seu voto contrário a requerimentos para convocar integrantes de facções criminosas e milícias.

“O trabalho deve ter objetivo. Qual é o objetivo de dar espaço de fala para os criminosos, salvo na hipótese de colaborador? Creio que é inútil. O que precisamos é ouvir os profissionais que colocaram esses bandidos na cadeia e aqueles que fazem a custódia deles”, disse.

Magno Malta (PL-ES) quer convidar à CPI o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, para que ele compartilhe “as ações, estratégias e resultados obtidos pelo governo salvadorenho no enfrentamento às organizações criminosas” em seu país. 

Também é autor de um pedido para que integrantes da comissão façam uma diligência externa a El Salvador, para ter reuniões com autoridades do governo salvadorenho, em especial do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT), e visitar a “megaprisão símbolo do plano de segurança”.

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