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CPI na Alerj aprova condução coercitiva de empresário que faltou sessão com atestado suspeito

Representante de concessionária que administra depósitos púbicos de veículos apresentou documento de clínica odontológica assinado por cardiologista

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2025, 13h28 - Publicado em 13 Maio 2025, 13h20

Integrantes da CPI da Transparência da Alerj, também conhecida como “CPI do Fim do Mundo”, pretendiam ouvir nesta terça-feira, 13, o proprietário do Consórcio Rio Parking, Jorge Esteves, sobre supostas irregularidades em depósitos públicos de veículos. Só que o empresário faltou à oitiva, apresentando um atestado emitido por uma clínica odontológica, mas assinado por um cardiologista. Irritados, os deputados da comissão aprovaram, então, a condução coercitiva de Esteves. Ele corre o risco de ser preso se não comparecer à sessão marcada para o próximo dia 23. O atestado médico também será alvo de perícia.

O consórcio tem contrato com o Detro, órgão do governo do estado. Na semana passada, os deputados Filippe Poubel (PL), Alan Lopes (PL) e Rodrigo Amorim (União) interditaram um depósito da Rio Parking em Vargem Grande. Poubel denunciou que a concessionária estaria estaria criando entraves burocráticos para dificultar a liberação de veículos, aumentando assim os valores cobrados pelas diárias. “Nada justifica não ter representante da Rio Parking aqui na CPI”, disse o presidente da comissão, Alan Lopes, citando “instalações irregulares, falta de cobertura em pátios e estacionamentos abandonados” em espaços administrados pela Rio Parking.

A CPI, formado por parlamentares da base do governador Cláudio Castro (PL) na Alerj, apura falta de transparência no governo do estado e o descumprimento da Lei de Acesso à Informação. Ela já foi prorrogada mais de uma vez.

Suspensão do contrato

Nesta terça, a comissão aprovou o enviou de um ofício ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) pedindo a suspensão imediata do contrato da Rio Parking com o Detro. A justificativa está no aumento do número de veículos apreendidos, especialmente motocicletas: em 21 dias, foram 1.575 motos, sendo que somente três tinha sido roubadas. O documento será elaborado em conjunto com a Comissão de Orçamento.

No entanto, o presidente do Detro, Leonardo Vasconcelos, disse na comissão que o contrato será suspenso. Segundo ele, o órgão já notificou a concessionária sobre as irregularidades encontradas no pátio de Vargem Grande. Outro pátio da empresa, em Mesquita, será alvo de fiscalização da CPI.

A presença coercitiva também foi aprovada para representantes das empresas De Jesus Reboque, Jomal Auto Socorro e N Reis Reboque.

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