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CPMI da JBS aprova quebra de sigilos de Miller e de executivos

No caso do ex-procurador, além do sigilo telefônico, deputados também terão acesso a dados bancários e mensagens de um e-mail pessoal

Por Da redação
Atualizado em 26 set 2017, 22h02 - Publicado em 26 set 2017, 22h01
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  • Marcello Miller
    O ex-procurador da República Marcello Miller (Mauro Pimentel/Folhapress)

    Por unanimidade, a CPI mista da JBS aprovou nesta terça-feira requerimentos em que solicitam a quebra de sigilos telefônicos dos executivos da empresa Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, além dos dados referentes ao ex-procurador da República Marcello Miller.

    No caso de Miller, também foi aprovado pedido para quebrar seu sigilo bancário e de mensagens de um endereço de e-mail pessoal.

    A CPMI tem como um dos seus objetivos investigar irregularidades na delação premiada de executivos do grupo J&F, rescindido após as suspeitas de que Marcello Miller orientou a delação antes de o acordo ser firmado. Nos bastidores, porém, governistas pretendem usar a comissão para desqualificar as acusações dos delatores, que implicam diretamente o presidente Michel Temer, denunciado duas vezes pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

    Na lista de requerimentos que tratam de quebra de sigilo aprovados hoje, estão ainda o levantamento detalhado de todos os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às empresas do grupo J&F, além de operações de câmbio feito pelo grupo.

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    Os dados, segundo integrantes da CPMI, servirão para embasar os trabalhos da comissão. Os pedidos de quebra de sigilo foram aprovados sem contestações, nem mesmo da oposição.

    A única ressalva, feita pelo deputado Delegado Francischini (SD-PR), foi de que a quebra de sigilo telefônico de Miller fosse ampliado. O pedido original solicitava dados a partir de janeiro de 2017.

    Diante da possibilidade de, segundo Francischini, Miller poder ter orientado delações anteriores, o pedido foi ampliado para janeiro de 2015.

    (com Estadão Conteúdo)

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