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CPMI do INSS: parlamentares traçam nova estratégia para tentar investigar Frei Chico

Sem conseguir aprovar convocação do irmão de Lula, cúpula da comissão focará agora em quebras de sigilo e em informações das novas operações da PF

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 out 2025, 10h49

Mesmo frustrada por não ter conseguido aprovar o requerimento para convocar José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, a prestar depoimento na CPMI do INSS, a cúpula da comissão já elaborou uma nova estratégia para tentar investigar se o irmão do presidente Lula participou do esquema que roubou 4 bilhões de reais das aposentadorias dos idosos a partir de descontos ilegais de mensalidade realizados por associações e sindicatos.

Frei Chico é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), uma das quase 40 entidades investigadas pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de fazer descontos irregulares na folha de pagamento de pessoas vulneráveis – como idosos, analfabetos e doentes – sem o conhecimento delas. O irmão de Lula não é formalmente investigado nem foi alvo de operação da PF até o momento.

Na última quinta-feira, 16, a CPMI analisou sete requerimentos protocolados pela bancada de oposição que pediam a convocação de Frei Chico. Por 19 votos a 11, todos foram rejeitados, graças a uma articulação capitaneada pela base governista.

Com a derrota, a cúpula da comissão resolveu concentrar esforços nas quebras de sigilo do Sindnapi e de outros membros da direção da entidade a partir de agora. Parte desses dados já estão em poder dos parlamentares. Eles esperam encontrar nesses documentos eventuais transações que possam colocar Frei Chico em maus lençóis.

“Isso não vai nos impedir de continuar com a investigação em vários pontos pelas quebras de sigilo. Entendo que nós temos agora outros caminhos a serem tomados em relação ao Sindnapi, especialmente na avaliação da quebra de sigilo bancário e das informações financeiras”, afirmou o presidente da CPMI, o senador Carlos Viana (Podemos-MG).

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Outra aposta de Viana e do relator, o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), são as informações que devem chegar ao colegiado relacionadas às novas operações da PF autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, relator do processo sobre as fraudes do INSS na Corte.

Há poucos dias, por exemplo, a polícia deflagrou uma nova etapa da Operação Sem Desconto e cumpriu 66 mandatos de busca e apreensão. Três entidades envolvidas no esquema de descontos ilegais foram alvo dessa ação, inclusive o Sindnapi. Os agentes foram até a sede do sindicato e apreenderam documentos, além de alguns computadores. Já o ministro André Mendonça mandou bloquear 390 milhões de reais do Sindnapi. O valor do bloqueio, segundo a decisão, corresponde ao total de descontos realizados pela entidade entre 2021 e 2025.

“O governo derrubou uma convocação. Iriam ajudar bastante no esclarecimento dos descontos dos aposentados e pensionistas. Apesar dos obstáculos na investigação, nós seguiremos em frente. Não tenho, de forma nenhuma, criminoso de estimação. Para mim, todo mundo deveria comparecer à CPMI para esclarecer fatos, seja como testemunha, seja como investigado. É uma pena esse tipo de blindagem”, afirmou Alfredo Gaspar.

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