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De férias no Pará, Weintraub bate boca com manifestantes; assista

Ministro da Educação foi abordado enquanto jantava com a família em Alter do Chão

Por Leonardo Lellis Atualizado em 23 jul 2019, 15h27 - Publicado em 23 jul 2019, 10h30
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  • ALTA PRESSÃO - O ministro Weintraub: convocado para dar explicações na Câmara, passou a tarde ouvindo reclamações (Cristiano Mariz/VEJA)

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi hostilizado na noite desta segunda-feira em Santarém, no Pará, onde passa férias com a família. Pelo Twitter, ele relatou ter sido abordado enquanto jantava com sua esposa e seus três filhos em uma praça.

    “Pretendo passar alguns dias no Pará, Santarém, com minha família. Nossos três filhos pequenos de férias, jantando comigo e minha esposa em uma praça. Advinhem [sic]… Os mesmos que se dizem defender os direitos humanos nos cercaram… As crianças ainda estão chorando!”, escreveu.

    Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o ministro discutindo com um indígena, que se queixava por não ter sido recebido no ministério — o que foi rebatido por Weintraub. “Não é porque você está com um cocar que você pensa que é mais brasileiro que eu, seu safado”, disse.

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    Os manifestantes também gritam “Lula livre” e Weintraub esbraveja dizendo que “quem roubou o Brasil foi o Lula”. Em outro momento, uma pessoa se aproxima e diz que “nem o Paulo Renato [Souza, ministro da Educação de FHC] é tão picareta quanto tu és.”

    Em outro momento, com um microfone, Weintraub reclama do protesto. “Estou com a minha família nas minhas férias, uma semana por ano, três crianças pequenas e vocês vêm tentar me humilhar na frente dos meus filhos? É isso que vocês são?”. Em resposta, foi vaiado.

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    Em nota, o Ministério da Educação repudiou a manifestação. “O grupo, que se identificou como representante da comunidade indígena, alegou que não havia sido recebido pelo ministério. No entanto, no dia 5 de junho representantes de lideranças indígenas e quilombolas foram recebidos na sede do MEC, em Brasília. Em 2 de julho a pasta abriu mais quatro mil bolsas de estudo no valor de 900 reais (cada) a indígenas e quilombolas matriculados em cursos de graduação presenciais em instituições e universidades federais. As inscrições seguem abertas até 30 de agosto.”

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    A pasta acrescenta que o pagamento é feito pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) diretamente aos beneficiários e que, por meio deste fundo, deverão ser construídas 50 escolas indígenas em municípios do Amazonas nos próximos três anos. “Além disso, o Ministério trabalha na construção do 1º Plano Nacional de Educação Escolar Indígena. A proposta é garantir um maior acesso à educação para esta comunidade. Para a elaboração do plano, o MEC conta com a participação dos indígenas por meio de audiências públicas. Só esse ano, foram realizados três encontros: em Manaus (AM), Belo Horizonte (MG) e João Pessoa (PB). Os próximos serão em Belém (PA), Campo Grande (MS), Chapecó (SC) e Salvador (BA).”

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