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Defesa de Lula entra com novo habeas corpus no STJ

Advogados argumentam que TRF-4 antecipou a execução da pena antes da publicação do acordão do julgamento dos embargos

Por Agência Brasil
Atualizado em 6 abr 2018, 08h47 - Publicado em 6 abr 2018, 05h04
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  • Julgamento do Lula na imprensa internacional
    Ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante ato em defesa da democracia no Circo Voador, Rio de Janeiro - 02/04/2018 (Ricardo Moraes/Reuters)

    A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar impedir a prisão imediata do petista. O argumento central da defesa é que ainda deve haver recursos a serem analisados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

    Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato. O HC visa evitar a prisão imediata do ex-presidente.

    O pedido foi apresentado após o juiz Sergio Moro ter determinado que Lula se apresente hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR), onde deverá dar início ao cumprimento da pena.

    A medida foi tomada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou no dia 4 um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente para mudar o entendimento firmado em 2016, quando foi autorizada a prisão após o fim dos recursos naquela instância.

    Na decisão, Moro explicou que, embora caiba mais um recurso contra a condenação de Lula, os chamados embargos dos embargos, a medida não poderá rever os 12 anos de pena.

    “Hipotéticos embargos de declaração de embargos de declaração constituem apenas uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico. De qualquer modo, embargos de declaração não alteram julgados, com o que as condenações não são passíveis de alteração na segunda instância”, disse Moro.

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    Defesa

    Em nota, Cristiano Zanin, advogado de Lula, afirmou que a expedição do mandado de prisão contraria uma decisão do TRF-4, tomada em janeiro, que condicionaria a detenção após o fim de todos os recursos, fato que ainda não ocorreu.

    “A defesa sequer foi intimada do acórdão que julgou os embargos de declaração em sessão de julgamento ocorrida no último dia 23/03. Desse acórdão ainda seria possível, em tese, a apresentação de novos embargos de declaração para o TRF4”, afirmou a defesa.

     

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