Em sua delação premiada, Lúcio Funaro entregou aos investigadores documentos contra três dos mais importantes aliados do presidente Michel Temer: Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo, Moreira Franco, o atual chefe da Secretaria-Geral da Presidência e hoje o ministro mais poderoso do Palácio do Planalto, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, amigo íntimo do presidente, em cujo apartamento a polícia apreendeu 51 milhões de reais, em Salvador. Funaro citou os três em fraudes milionárias que envolviam os cofres da Caixa Econômica Federal. O delator conta que, em apenas uma operação, realizada com o grupo Bertin em 2009, o ministro Moreira Franco ficou com 6 milhões de reais.
Por meio de nota, o ministro afirma que “é mentirosa a denúncia desse delator, que sequer conheço. O papel aceita tudo, o processo judicial, não. À frente da administração pública sempre atuo com honestidade e bons propósitos”.
O conteúdo da delação de Funaro:
Temer recebeu e intermediou propinas
Joesley Batista prometeu R$ 100 mi por silêncio
Geddel recebeu R$ 1 mi da Odebrecht
‘Bancada do Cunha’ era comprada com propina
Cunha pediu compra de votos por impeachment
Medida provisória rendeu R$ 1,5 mi a Eunício
Propinas ao PMDB por projetos no Congresso
Leia esta reportagem na íntegra assinando o site de VEJA ou compre a edição desta semana para iOS e Android. Aproveite também: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.