Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Delatores falam de relação da Odebrecht com movimento sindical

Tanto ex-presidente quanto deputado se lançaram para a política através do sindicalismo; delações trazem outra semelhança: relação próxima com a Odebrecht

Por Da Redação
14 abr 2017, 11h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (SD-SP), tiveram nos últimos dias suas histórias como líderes trabalhistas questionadas após a revelação das delações da Odebrecht.  Os dois foram citados por executivos da empreiteira por terem apoiado interesses da construtora durante greves de trabalhadores.

    Lula se projetou ao cenário nacional no final dos anos 70, quando comandou greves em fábricas no ABC paulista, ainda durante a ditadura militar. Segundo trecho da colaboração premiada do empresário Emílio Odebrecht, destacado pelo jornal O Globo nesta sexta-feira, Lula tinha uma relação de mais de 30 anos de proximidade com ele e com a empreiteira. Os dois se conheceram quando a Odebrecht enfrentava uma greve geral no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, e o petista ajudou o empresário a ter “uma relação diferenciada com os sindicatos.”

    Emílio Odebrecht afirmou aos procuradores que sempre “apoiou” o ex-presidente, seja com conselhos, seja com dinheiro. O patriarca da empresa declarou, também, que tinha acesso livre ao gabinete presidencial, durante os oito anos de Lula na Presidência da República, para resolver quaisquer problemas da empresa, geralmente sendo atendido.

    “Tutoria”

    Presidente do partido Solidariedade e da central Força Sindical, o deputado Paulinho da Força  foi citado na colaboração de outro executivo, Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental. Paulinho teria recebido um milhão de reais em propina em 2014, pagos em duas parcelas, para ajudar a financiar a sua campanha à Câmara dos Deputados em 2014, de acordo com o delator.

    Segundo Reis, o pagamento teria sido feito para que Paulinho fizesse uma “tutoria” para que a construtora lidasse com os movimentos sindicais. Essa necessidade foi identificada pela empresa depois de uma greve na Embraport, em Santos (SP), e de uma invasão à sede do grupo Odebrecht, no ano anterior.

    Continua após a publicidade

    “A gente sentiu, então, a necessidade, como organização, não como Odebrecht Ambiental, de ter uma aproximação maior de algumas dessas pessoas, que até nos orientasse, nos indicasse o que fazer, abrisse esses canais de comunicação com essas pessoas dos sindicatos”, justificou o executivo.

    (Com Estadão Conteúdo)

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.