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Deputado do PSL vai ao MP por investigação de presidente da Alesp

Gil Diniz cita doação de assessores e fiscais de tributos à campanha do deputado estadual Cauê Macris (PSDB); contribuições somam cerca de R$ 100 mil

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 fev 2019, 00h10 - Publicado em 25 fev 2019, 21h17
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  • Os deputados estaduais de São Paulo: Gil Diniz (PSL) e Cauê Macris (PSDB) (Facebook/Reprodução)

    O deputado estadual eleito Gil Diniz (PSL) pediu ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que investigue as contas da campanha do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB), reeleito para mais quatro anos no legislativo paulista.

    Segundo Gil, conhecido como “Carteiro Reaça”, relatou ao promotor Silvio Marques, chama a atenção o fato de Macris ter recebido doações eleitorais de funcionários lotados no próprio gabinete do deputado do PSDB na Alesp, bem como recursos repassados por 92 fiscais de tributos estaduais.

    Gil e Macris estão em lados opostos na eleição para a presidência da Assembleia, que acontecerá no próximo dia 15 de março. O denunciante apoia a candidatura da deputada eleita Janaina Paschoal (PSL) contra Cauê Macris, que é candidato à reeleição apoiado pelo governador João Doria (PSDB).

    Ao MP-SP, o deputado Gil Diniz cita seis assessores de Macris e seis fiscais de tributos. Em consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), VEJA identificou que os funcionários de gabinete citados contribuíram com 79.000 reais, enquanto os fiscais apontados pelo parlamentar do PSL contribuíram com outros 21.500 reais. Ao todo, a campanha do presidente da Alesp arrecadou 751.331 reais, sendo 74% contribuídos por pessoas físicas.

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    A doação de funcionários comissionados para campanhas de parlamentares não é ilegal, a menos que, por exemplo, eles sejam coagidos a fazer a doação em troca da manutenção nos cargos. A VEJA, Diniz diz não ter provas de que há ilegalidade nas doações feitas a Cauê Macris – no entanto, afirma que considera ser obrigação do MP investigar o fato, que acredita ser “estranho”.

    “Encaminhamos ao Ministério Público para que o órgão de direito investigue se há ou não alguma irregularidade”, disse o parlamentar, que também descartou conexões com a disputa pela presidência da Assembleia. “Se eu esperasse até o dia 15 para falar com o MP e eventualmente a Janaína não se elegesse, com certeza iriam dizer que era uma vingança por essa derrota. Então, eu recebi essa informação e não posso ignorá-la.”

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    O caso agora será remetido ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, que decidirá o que fazer diante dos fatos relatados por Gil Diniz.

    Outro lado

    Em nota, o deputado Cauê Macris afirma que Gil Diniz “tenta criar um factoide político com uma denúncia caluniosa” para influenciar as eleições para a Mesa Diretora da Alesp. “Aqueles que se intitulam a nova política utilizam de práticas obscuras da velha política para tentar confundir a sociedade”, completa.

    O presidente da Assembleia também diz que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral e que “todas as doações realizadas foram legais e declaradas, conforme determina a legislação eleitoral”.

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