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Deputados estaduais pressionam Doria a disputar o governo de SP

Presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris compara prefeito paulistano a Neymar e diz que o PSDB precisa 'do melhor jogador' para disputar a eleição

Por Guilherme Venaglia e Ricardo Chapola
Atualizado em 17 jan 2018, 11h37 - Publicado em 16 jan 2018, 18h12
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  • O prefeito de São Paulo, João Doria, durante a 14ª Convenção Nacional do PSDB, para a escolha do novo presidente, Executiva e Diretório do partido, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília (DF) - 09/12/2017
    O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) (Fátima Meira/Futura Press/Folhapress)

    Doze dos vinte deputados estaduais do PSDB em São Paulo pediram ao prefeito paulistano João Doria que seja o candidato do partido ao governo do estado na eleição deste ano. A conversa ocorreu em reunião nesta terça-feira, na sede da prefeitura. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris (PSDB), Doria ficou “sensibilizado” a aceitar a oferta.

    Macris ressaltou a presença do presidente estadual do partido, Pedro Tobias, que não manifestou preferência a Doria, mas reafirmou que o PSDB terá candidato próprio – descartando, assim, um apoio ao vice-governador Márcio França (PSB). “Em ano de Copa do Mundo, temos que colocar o melhor jogador em campo, que é o Doria”, afirmou Macris, que ainda comparou o peso do prefeito hoje no partido ao do atacante Neymar para a seleção brasileira.

    O deputado estadual reconheceu que a candidatura de Doria não é unanimidade no partido, “mas é majoritária”. “Ele é o melhor nome para defender as seis gestões do PSDB em São Paulo”, concluiu. Oficialmente, o PSDB tem dois pré-candidatos a governador: o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o cientista político Luiz Felipe D’Avila. O senador José Serra (PSDB-SP) também pode postular a candidatura. O partido ainda é assediado por França, vice de Geraldo Alckmin e pré-candidato à sua sucessão.

    Doria está à frente da prefeitura há pouco mais de um ano – assumiu em janeiro de 2017 – e já foi bastante criticado por ter ensaiado deixar o cargo para disputar a Presidência da República, ideia que abandonou, abrindo caminho para Alckmin se consolidar como o presidenciável do partido.

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    Macris descartou a possibilidade de Doria ser comparado a Serra se deixar a prefeitura para disputar o governo. Em 2006, Serra abandonou a cadeira de prefeito para tentar – e conseguir – o Executivo paulista. O senador ainda faria algo parecido em 2010, quando deixou o governo para concorrer à Presidência. Para o presidente da Assembleia, Doria fará muito mais pela capital sendo governador e defendeu a iniciativa de Serra em 2006. “Lembre-se que ele deixou a prefeitura e ganhou a eleição em primeiro turno, com a maioria da votação na capital”, disse Macris. “Doria vai poder ajudar muito mais a cidade sendo governador do que prefeito.”

    Capez

    Cauê Macris comentou a situação do seu antecessor à frente da Assembleia, o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), denunciado pelo Ministério Público por participação no esquema conhecido como Máfia da Merenda. O atual presidente, que disse desconhecer os autos do inquérito, afirmou que o colega vai apresentar seus argumentos. “A investigação dará a ele a oportunidade de se defender”, afirmou.

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