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‘Deus nos deu a Presidência’, diz Bolsonaro em marcha de evangélicos

Sob gritos de 'mito', presidente voltou a lembrar de facada que sofreu durante a campanha e agradeceu por estar vivo e ‘as orações nos momentos difíceis’

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jun 2019, 16h31 - Publicado em 20 jun 2019, 16h25
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  • Jair Bolsonaro se tornou nesta quinta-feira, 20, o primeiro presidente da República a participar da Marcha para Jesus, principal encontro evangélico do Brasil. Por volta das 15h30, ele subiu ao palco montado na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), em São Paulo, e discursou para milhares de fiéis – e eleitores, que gritaram “mito” e seu lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

    “Pela primeira vez, um governo está cumprindo suas promessas de campanha”, bradou Bolsonaro, na 27ª edição do evento voltado a evangélicos, que representam 30% da população brasileira. Ele, que é católico, já havia comparecido à Marcha do ano passado, ainda em campanha e prometido voltar como presidente da República.

    Bolsonaro agradeceu aos evangélicos pelas orações no período em que se recuperava da facada desferida por Adélio Bispo, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). “Vocês foram decisivos para mudarmos o país. Primeiro Deus, e depois a família, respeitada e tradicional, acima de tudo. Agradeço a Deus também, primeiro por estar vivo, porque foi dele esse dom de me dar a vida pela segunda vez. Agradeço pelas orações nos momentos difíceis que encontrei pela frente. Deus nos deu a Presidência. “

    Bolsonaro discursou ao lado do prefeito Bruno Covas (que recebeu algumas tímidas vaias), do líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), e do deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), pastor da Catedral do Avivamento e um dos principais articuladores do presidente junto à bancada evangélica no Congresso, além do embaixador de Israel, Yossi Shelley, e de um coronel do Exército israelense. “Eu sou o capitão e ele o coronel”, brincou Bolsonaro. “Mas ele que manda”, retrucou o coronel.

    Feliciano contou ter ido, mais cedo, visitar a mãe de Bolsonaro no interior de São Paulo. “Ali eu vi o que é uma família de verdade”, contou o deputado. Bruno Covas também tomou a palavra. “Temos orgulho de poder fazer essa marcha maravilhosa, mostrando para o Brasil e para o mundo o quanto a classe política respeita a comunidade evangélica”, discursou.

     

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