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Doria pede para PSDB acalmar os ânimos e antecipar eleições

Declarações ocorrem após uma reunião do presidente licenciado do partido, Aécio Neves, com Michel Temer criar novas cisões no partido

Por Da Redação
Atualizado em 21 ago 2017, 21h42 - Publicado em 21 ago 2017, 11h31

O prefeito de São Paulo, João Doria, declarou nesta segunda-feira que o PSDB precisa “acalmar os ânimos” e antecipar as eleições que escolherão o novo presidente da sigla. As declarações do tucano são uma resposta à nova crise aberta no partido. Um encontro entre o senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado da legenda, e o presidente Michel Temer (PMDB) provocou cisões entre aliados e opositores do mineiro.

Doria já vinha articulando nos bastidores para antecipar as eleições da Executiva Nacional do PSDB, previstas para acontecer em dezembro. O prefeito telefonou para aliados e defendeu a proposta no início de agosto, após a divulgação da prévia do vídeo em que o partido admitia erros, sem dizer quais eram eles. O programa, transmitido em rede nacional, foi idealizado pelo presidente em exercício da sigla, senador Tasso Jereissati (CE), e irritou os caciques tucanos que não foram consultados.

“Acho que o PSDB precisa de serenidade, acalmar um pouco os ânimos. Acredito na antecipação [das eleições], que é a minha proposta, antecipar de dezembro para outubro. Com isso não machucamos ninguém, nem Aécio nem Tasso, e permitimos uma oxigenação na Executiva Nacional, abrindo espaço para os prefeitos eleitos em 2016, para novos parlamentares, compondo com nomes experientes do PSDB. E, se possível, mantendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como presidente de honra”, disse Doria à Rádio Bandeirantes.

As eleições internas ditarão os rumos que o PSDB tomará na escolha do candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. Em cronograma divulgado no sábado, Jereissati estipulou que a indicação do postulante ao Planalto deverá ocorrer no dia 9 de dezembro. Caso haja mais de um nome interessado em concorrer, a sigla realizará prévias em fevereiro de 2018.

Doria não admite publicamente, mas está em uma disputa silenciosa com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser o indicado do partido à disputa pela Presidência. Nesta segunda, o prefeito reafirmou que não disputará prévias com seu padrinho político. Doria declarou que conversa todo dia com o governador e que a relação entre eles é “a melhor possível”. Reportagem de VEJA publicada na última semana revelou que os dois se afastaram e mal conversam.

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Viagens

Para ampliar seu cacife político, Doria intensificou a agenda de viagens pelo Brasil e participou de diversos encontros em cidades do Nordeste, Norte, Sul e do interior de São Paulo. Na entrevista, o prefeito disse que só disputará a presidência do time pelo qual torce, o Santos Futebol Clube. “Viagens fazem parte da gestão de qualquer homem público”, justificou.

Perguntado se havia abandonado a prefeitura paulistana para levar adiante sua agenda de viagens, Doria afirmou que em oito meses de gestão fez mais do que seu antecessor, o petista Fernando Haddad. “Eu comando a prefeitura de São Paulo. Qual é o problema de viajar?”, indagou. “Eu sou diferente, eu sou moderno. Não sou antigo, eu uso a tecnologia para administrar a cidade.”

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