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‘E daí? Não faço milagres’, diz Bolsonaro sobre mortes por Covid-19

Presidente voltou a se dizer solidário aos parentes de pessoas mortas, mas disse que a maioria das vítimas é formada por idosos e que não há o que fazer

Por Da Redação Atualizado em 29 abr 2020, 10h37 - Publicado em 28 abr 2020, 21h05
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  • O presidente da República, Jair Bolsonaro (Marcos Corrêa/PR)

    O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta terça-feira, 28, que não pode fazer nada em relação ao alto número de mortos por coronavírus no país, e lamentou que o Brasil tenha batido o recorde diário de mortes registradas pela Covid-19.

    Ao ser questionado por um repórter na chegada ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que não tem como fazer milagres diante da pandemia. “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, em referência ao próprio nome, Jair Messias. A resposta arrancou risos de alguns apoiadores do presidente que estavam na grade montada diariamente na residência oficial do presidente da República. Bolsonaro chegou a perguntar a um repórter o que ele queria que o presidente fizesse.

    Nesta terça, o Ministério da Saúde confirmou mais 474 vítimas do novo coronavírus. Com esses novos números, o total de óbitos no Brasil chegou a 5.017. De acordo com a OMS, a China, país onde a pandemia começou, soma 4.643 mortes pelo vírus.

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    Na coletiva, o presidente voltou a se dizer solidário aos parentes de pessoas mortas pela Covid-19, mas disse que a maioria das vítimas é formada por idosos e que não há o que fazer. Afirmou ainda que um dia ele também morrerá.

    Bolsonaro disse também que quem apresenta os números sobre a pandemia no país é o ministro da Saúde, Nelson Teich. “O ministro que apresenta. Ele pegou o ministério andando. As mortes de hoje, a princípio, essas pessoas foram infectadas há duas semanas. A princípio. É o que eu digo para vocês: O vírus vai atingir 70% da população. Infelizmente é uma realidade.”. Ao ser perguntado se conversaria com Teich sobre a flexibilização do distanciamento social, Bolsonaro afirmou que não dá parecer e não obriga ministro a fazer nada.

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