Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Em carta a evangélicos, Lula reafirmará ‘respeito a individualidades’

Documento será apresentado na sexta-feira, 14, e servirá como antídoto para dirimir dúvidas e rebater fake news que circulam entre religiosos

Por Leonardo Caldas
Atualizado em 12 out 2022, 18h13 - Publicado em 12 out 2022, 17h55

Acusado na propaganda eleitoral de defender o aborto e, nas redes sociais, de se comprometer a fechar igrejas caso conquiste o terceiro mandato – esta última uma evidente fake news –, o ex-presidente Lula (PT) pretende apresentar na sexta-feira, 14, uma carta-compromisso com os evangélicos. Considerado crucial em uma eleição polarizada como a do segundo turno – os pentecostais e neopentecostais representam 30% da população –, o segmento atualmente pende a apoiar  Jair Bolsonaro (PL). Na pesquisa Poder Data, realizada de 9 a 11 de outubro entre os evangélicos, o presidente aparece com 60% dos votos válidos, contra 40% do petista.

No documento aos evangélicos, coordenado pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), Lula vai reafirmar  “respeito a individualidades” religiosas e pretende deixar claro o que é atribuição do Congresso, como eventuais mudanças na legislação na autorização do aborto e sobre as fake news atribuídas a ele, como a intenção de legalizar drogas e fechar templos. Reticente inicialmente, Lula foi convencido de que reafirmar o que pensa sobre temas caros aos religiosos pode funcionar como uma vacina na reta final das eleições.

“Lula em um primeiro momento achou desnecessário apresentar o documento pelo fato de todos o conhecerem. Mas eu argumentei que isso precisa ser reafirmado e ele se dispôs a assinar uma carta para os evangélicos. Estou conversando com vários pastores e pedindo sugestões do que deveria constar e do que o candidato Lula deveria priorizar no texto”, disse Eliziane a VEJA. “Em um debate sobre qualquer tema polêmico que refere-se a Igreja, seja a descriminalização das drogas, a questão do sacramento religioso, a legislação em relação ao aborto, temos que participar”, completou.

Para a senadora, a liderança de Bolsonaro entre os evangélicos no primeiro turno estaria justificada pelo fato de o presidente ter sabido atrair a atenção de uma parcela da sociedade que “sempre sofreu preconceito” e nunca teve um porta voz que defendesse de fato os seus interesses. “Bolsonaro não é Deus e nem Lula é o Diabo. São apenas dois candidatos e que serão escolhidos pela análise dos perfis e pelas questões econômicas e sociais. O evangélico entende claramente isso”, declarou.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.