Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Abril Day: Assine Digital Completo por 4,00

Em prisão domiciliar, Bolsonaro recupera otimismo e vê luz no fim do túnel

Motim no Congresso, retomada do debate da anistia e pressão de Donald Trump sobre o Brasil dão esperança ao ex-presidente

Por Daniel Pereira 17 ago 2025, 13h16

Em prisão domiciliar, o ex-presidente Jair Bolsonaro aproveitou o Dia dos Pais para reunir a família. Até os vereadores Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, e Jair Renan, de Balneário Camboriú (SC), estavam em Brasília para prestigiar o pai. O único ausente foi o deputado Eduardo Bolsonaro, que se mudou para os Estados Unidos para municiar o governo de Donald Trump contra a economia brasileira, o presidente Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal.

Apesar das restrições impostas pela Justiça ao patriarca e da iminência da condenação de Bolsonaro pelo STF por tentativa de golpe de Estado, a reunião familiar ocorreu em clima de harmonia e — como agora até a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é cotada para empreitadas eleitorais — serviu de pretexto para conversas sobre política. Mesmo contrariado com a sua situação jurídica, Jair Bolsonaro mostrou um certo otimismo com relação ao futuro.

Na ocasião, ele deixou claro que finalmente está vendo uma luz no fim do túnel. Ou seja: uma chance de, mais cedo ou mais tarde, ser anistiado e recuperar os direitos políticos. Essa reviravolta seria possível graças a uma combinação de fatores.

O motim de parlamentares bolsonaristas no Congresso teria devolvido ao centro do debate o tema da anistia, que pode ganhar tração se der certo o plano dos aliados do capitão de convencer o Centrão a embarcar nessa aventura em troca de ajuda para acabar com o foro privilegiado, o que tiraria inquéritos sobre desvio de emendas parlamentares das mãos do STF. A anistia ampla, geral e irrestrita teria ressuscitado com a rebelião — e com força, na avaliação dos bolsonaristas.

Além disso, a pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o Brasil estaria surtindo efeito. De início, ele anunciou um tarifaço de 50% às exportações brasileiras em reação, entre outras coisas, a uma suposta perseguição judicial contra Bolsonaro. Depois, adotou a temida Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Continua após a publicidade

Junto com essas ações, Trump indicou que poderá ampliar seu cerco ao Brasil caso o capitão não se livre dos percalços judiciais. “O Brasil tem algumas leis muito ruins acontecendo. Eles pegaram um presidente e o colocaram na prisão ou estão tentando prendê-lo”, afirmou o mandatário americano. “Isso é realmente uma execução política que estão tentando fazer com o Bolsonaro. Acho isso terrível.”

Antes mesmo dessa declaração, no almoço do Dia dos Pais, o clã Bolsonaro concluiu que a mão pesada de Trump influenciará as decisões de congressistas e de ministros do Supremo. Como de costume, esse otimismo, ou a metáfora da luz no fim do túnel, enfrentará o duro teste da realidade.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRILDAY

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 4,00/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.

abrir rewarded popup