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Produtor fotografa urna e alerta para risco de voto de cabresto

Fotografar ou filmar cabine de votação é crime; Celso Athayde afirma que facilidade de infringir regra facilita controle das milícias

Por Maria Clara Vieira Atualizado em 7 out 2018, 15h27 - Publicado em 7 out 2018, 14h59

O produtor musical Celso Athayde, fundador da Central Única de Favelas, postou em seu Instagram uma foto da urna de votação, na qual aparece a foto do candidato Fernando Haddad, do PT, e fez um alerta para a ausência de fiscalização nas cabines. “Este foi meu voto e essa é minha denúncia. Qualquer pessoa pode entrar com celular e filmar o voto. Ou seja, o tráfico e a milícia estão nadando de braçada. Quem não filmar morre”, escreveu o empresário. De acordo com o Artigo 91 da Lei 9.504, fotografar ou filmar cabine de votação é crime passível de pena de até dois anos de detenção e multa de até 15 mil reais.

Procurado por VEJA, Athayde confirmou a autoria da foto e disse estar ciente da infração. “Sei que não devia ter tirado a foto, mas não posso fazer uma denúncia sem provas. Entrei com o celular sem qualquer dificuldade e comprovei o que muitos amigos já tinham me alertado. Preferia ter sido revistado a ter certeza de que muitos favelados farão voto de cabresto”, diz o empresário, que votou em Madureira, na Zona Norte do Rio. “Essa situação não é novidade, e é um atentado a democracia. Muitos brasileiros vivem em áreas dominadas por grupos paramilitares e são obrigados a registrar seu voto. Como teremos certeza de que a eleição reflete a vontade do povo?”, completou.

https://www.instagram.com/p/Boo0AjvlZGp/?hl=pt-br&taken-by=celsoathayde

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